Safadão nega acusações de abuso sexual envolvendo pastor da família
Assessoria do cantor defendeu o pastor André Vitor, que acompanha sua família há anos
atualizado
Compartilhar notícia
O nome do cantor Wesley Safadão foi parar entre os assuntos mais comentados do Twitter após Stories postados por ele no Instagram mostrarem o pastor André Vitor, que acompanha sua família há anos, abraçar, por trás, uma criança.
Nas imagens, o religioso aparece por trás de uma criança e coloca suas mãos muito próximas ao peito dela. A menina se solta e ele aparece abaixando a camisa em seguida. O movimento levou alguns internautas a apontarem um possível caso de abuso infantil. Após a repercussão, os Stories foram apagados.
Ao Metrópoles, a assessoria de Safadão negou as acusações feitas ao pastor e disse que “não dará voz ou eco a insinuações desta natureza.”
“Com surpresa e muita lamentação que nos deparamos com as mensagens visualizadas em nossa rede social a respeito do André. O André é uma pessoa amiga e de nossa convivência íntima, cujo caráter não colocaremos aqui em jogo ou discussão. Ele está acima do peso e criou a mania de ficar puxando a camisa em todas as fotos, podem ver no Instagram dele. Atualmente, e infelizmente, conclusões e apontamentos são feitos sem quê nem pra quê, expondo pessoas a situações vexatórias e incriminatórias como esta. Sinceramente, lamentamos tudo isso e pelo carinho que guardamos ao André, nos negamos a dar voz ou eco a insinuações desta natureza”, diz a íntegra da nota.
Veja o vídeo e tire suas próprias conclusões. pic.twitter.com/MEIknHtvkN
— Nathaly – Blogueira de Baixa Renda (@bdebaixarenda) July 26, 2021
No Brasil, a realização de ato libidinoso na presença de alguém de forma não consensual, com o objetivo de “satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro” pode configurar como crime de importunação sexual, definido pela Lei nº 13.718/18. O caso mais comum é o assédio sofrido por mulheres em meios de transporte coletivo, mas também enquadra ações como beijos forçados e passar a mão no corpo alheio sem permissão. O infrator pode ser punido com prisão de um a cinco anos.
Apesar disso, há decisão do Superior Tribunal de Justiça que considera que o ato, quando envolve um menor, pode ser tipificado como crime de estupro.
O portal também entrou em contato com André Vitor pelas redes sociais, mas não obteve resposta até o fechamento dessa reportagem. O espaço segue aberto.