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Rodrigo Faro revela perrengues ao viver Silvio Santos no cinema

Ator e apresentador, Rodrigo Faro usava próteses em sua caracterização e detalhou os perrengues que passou durante atuação

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Rodrigo Faro como Silvio Santos - Metrópoles
1 de 1 Rodrigo Faro como Silvio Santos - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

Rodrigo Faro foi o responsável por dar vida a Silvio Santos, no filme Silvio. Entretanto, o ator e apresentador precisou utilizar próteses e revelou que passou por perrengues durante a atuação.

“A prótese, depois de um tempo, começava a desgrudar. Chegava todo dia 6, 5 horas da manhã e fazia três horas de caracterização. Depois ficava água embaixo da prótese de suor, começava a escorrer. O Silvio suava pelo peito”, explicou, em entrevista à Quem.

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Longa se passa durante o sequestro do apresentador
Johnnas Oliva vive Fernando, sequestrador de Silvio Santos
Filme estreia em 12 de setembro
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Rodrigo Faro estrela o filme Silvio

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Johnnas Oliva vive Fernando, sequestrador de Silvio Santos

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Ele contou que precisava fazer diversas tomadas antes que a caracterização ficasse molhada com seu suor. “Começava a suar do alto da cabeça, era uma prótese de cabeça, depois uma outra no pescoço. Suava em cachoeira e ia descendo; a prótese parava no final do pescoço”, relembrou.

Por fim, o ator explicou como limpava o suor após as cenas.  “Quando eu tirava a prótese, deixava um balde aqui embaixo, porque descia água, água e água”, encerrou.

Rodrigo Faro sobre filme de Silvio Santos: “Um herói de carne e osso”

Rodrigo Faro nunca escondeu a sua admiração por Silvio Santos, um dos maiores comunicadores do Brasil que faleceu em 17 de agosto deste ano, aos 93 anos, em São Paulo. E tamanho amor pelo Dono do Baú resultou em uma homenagem ao “super-herói de carne e osso” no filme Silvio, dirigido por Marcelo Antunez, que chega aos cinemas na próxima quinta-feira (12/9).

O filme Silvio relembra a história do Dono do Baú a partir do sequestro que parou o Brasil. O longa-metragem retrata o apresentador como um negociador, que foi até seu limite para convencer Fernando Dutra (Johnnas Oliva) a se entregar, enquanto se arrepende dos erros que cometeu durante a vida.

Veja a entrevista completa:

 

Em conversa com o Metrópoles, Rodrigo Faro relembrou que o filme trata-se de uma homenagem a Silvio Santos e garantiu que quis trazer aos telespectadores o Senor Abravanel longe da fama, dos holofotes da televisão e dentro do seio de sua família.

“É quase um Silvio herói ali [no momento do sequestro]. Mas um herói de carne e osso, que também tem as suas pendências para resolver em vida. Se fosse um filme que contaria a história do Sílvio no palco, qualquer pessoa poderia fazer, qualquer imitador poderia fazer. Colocar uma peruca, envelhecer o rosto, colocar um microfone e ir para o palco. Todo mundo conhece o Silvio, mas não dentro dessa situação”, iniciou.

A frase mais forte do filme para mim é quando o Silvio olha para o Fernando e fala: ‘Eu não posso morrer, Fernando, eu não posso morrer’. Isso diz muito sobre o Silvio, sobre o cara que ainda tinha pendências, ainda tinha muito que fazer.

Rodrigo Faro

O apresentador da Record TV aproveitou para adiantar que os fãs poderão encontrar um “herói de carne e osso, um pai amoroso e um Silvio que existe no meu coração”.

“Silvio é insubstituível”

No papo, Rodrigo Faro também comentou sobre as comparações com Silvio Santos e aproveitou para exaltar Patrícia Abravanel, que assumiu o lugar do pai no Programa Silvio Santos, principal atração do SBT.

“O Silvio é incomparável, ele é insubstituível. Alguém pode ocupar o espaço que ele deixou, como é o caso da Patrícia Abravanel que vem ocupando muito bem esse espaço. Eu acho que aquele ditado ‘ninguém é substituível’ deixa de existir quando o Silvio faz a passagem dele, porque o Silvio é insubstituível”, contou.

Por fim, Rodrigo pontuou que a família Abravanel assistisse ao filme em uma sessão exclusiva pouco antes do apresentador ser internado com H1N1. O sonho de Faro em receber a aprovação do Dono do Baú ao longa-metragem, no entanto, não aconteceu.

“Eu acho que a coisa mais legal que eu gostaria de fazer é um dia encontrar com ele assim e falar: ‘E aí, Silvão? O que você achou? Cheguei perto? 1%? Consegui retratar um pouco do que foi? Se ele dissesse pra mim: ‘Cara, conseguiu’. Eu já ia ficar feliz.”

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