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Reynaldo Gianecchini se defende após críticas por vídeo dançando

O ator publicou um vídeo dançando nas redes sociais e recebeu críticas de alguns seguidores. Ele disse que estava em suas primeiras aulas

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Reynaldo Gianecchini publicou um vídeo dançando nas redes sociais e foi criticado por alguns seguidores. O ator, entretanto, explicou que estava em suas primeiras aulas para o musical Priscilla, a Rainha do Deserto e se defendeu.

“Aquelas eram minhas primeiras aulas, que eu estava pegando um monte de referência de um monte de coisa”, declarou, em entrevista ao podcast Poddelas.

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Reynaldo Gianecchini posa caracterizado de drag para participar do musical Priscilla, a Rainha do Deserto
Reynaldo Gianecchini
Reynaldo Gianecchini foi diagnosticado com linfoma não Hodgkin em 2011
Reynaldo Gianecchini assumiu os cabelos brancos aos 49 anos
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Reynaldo Gianecchini mostra bastidores da maquiagem para virar uma drag no do musical Priscilla, a Rainha do Deserto

Instagram/Reprodução
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Reynaldo Gianecchini posa caracterizado de drag para participar do musical Priscilla, a Rainha do Deserto

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Reynaldo Gianecchini

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Reynaldo Gianecchini foi diagnosticado com linfoma não Hodgkin em 2011

Reynaldo Gianecchini critica influenciadores sem profissionalização durante entrevista a Gabriela Prioli na CNN Brasil (Reprodução: Instagram)
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Reynaldo Gianecchini assumiu os cabelos brancos aos 49 anos

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O ator aproveitou para falar sobre a polêmica de Vogue. “Eu não estava fazendo ‘arte vogue’, que o pessoal do ballroom faz maravilhosamente bem. Era um apanhado de várias referências, do jazz, do clássico”, relatou.

Por fim, ele explicou o motivo de ter compartilhado o vídeo. “Eu gosto de mostrar porque é tão louco o processo, e as pessoas não imaginam o que você ralou para estar lá. As pessoas amam criticar, mas nunca sabem o quanto foi de suor e lágrima o seu processo”, encerrou.

Reynaldo Gianecchini recebe ataques após postar fotos como drag queen

Reynaldo Gianecchini compartilhou uma série de fotos nas quais aparece maquiado para viver uma drag queen na peça Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical, prevista para estrear no próximo dia 7, em São Paulo, e recebeu diversos ataques. As imagens, que celebravam o Dia Internacional da Luta Contra a lgbtfobia, atraiu comentários criminosos. 

“Meu Deus! Olha o que virou o Edu, de Laços de Família…”, comentou uma pessoa com emoji de choro. Outra disse: “O inimigo veio mesmo para destruir a obra de Deus. Vigiem, vigiem”.

“Gente, o que está acontecendo com os homens de uns tempos para cá? Sou gay, mas jamais me deixo levar por essas frescuras. Seja mais discreto e vai dar on offf”, comentou uma terceira. 

Os comentários seguiram com falas como “Anos 1980, anos 1990 tinha isso não, o mundo está tão esquisito” e “Um homem tão lindo se presta a papel desse…”.

Mas muitas pessoas demonstraram apoio. Uma delas afirmou que o ator “está muito maravilhoso nessa produção” e contou que torce para que a peça seja apresentada na Bahia. 

“Viva! Que sorriso verdadeiro e com felicidade genuína”, celebrou outra. Teve quem aproveitou também para misturar elogios à beleza e trabalho de Reynaldo Gianecchini: “Talentoso nato!!!! Orgulho desse ator maravilhoso!!!!! Meu Gato arrasa em qualquer intérprete….”.

Artistas criticam Gianecchini como protagonista de Priscilla

A escolha de Gianecchini para viver Tick/Mitzi em Priscilla, a Rainha do Deserto, uma das histórias mais importantes do universo drag, tem desagradado artistas do segmento, que criticam a pouca afinidade que o ator tem com o tema. Gianecchini, inclusive, declarou que vai se inspirar em Xuxa Meneghel para o papel.

“Vem crescendo esse interesse em contar as histórias de pessoas trans, drags, travestis. Mas, em vez de chamar essas pessoas para narrar suas histórias, chamam pessoas como Reynaldo Gianecchini, que pouco se comprometem, pouco se posicionam, que têm mais passabilidade nos meios onde o dinheiro circula”, criticou a drag Sara, da dupla Sara e Nina, à Folha de S. Paulo.

O ator Fagner Saraiva, que faz a drag Papona, avalia que falta compromisso das grandes produções com o passado de exclusão de artistas drags.

“Precisamos repensar a prática midiática, precisamos falar das que vieram antes. A arte drag tem tomado uma grande repercussão depois de RuPaul, porém é necessário reverenciar as que abriram o caminho, que trouxeram esta arte como uma linguagem específica para nossa luta LGBTQIAPN+. As produções contemporâneas precisam ter um compromisso com isso, para que o apagamento histórico que está curso não se propague mais”, alertou Fagner à Folha.

Fagner, contudo, elogia a convocação de alguns nomes reconhecidos na cena. “Verónica Valenttino é um nome forte neste debate sobre ocupação dos espaços por direito, uma travesti nordestina que desbrava São Paulo e coloca sua identidade nas obras, fugindo do padrão eurocêntrico. Assim como a escolha da atriz Wallie. Nestes pontos dá para perceber grandes acertos da produção”, pondera.

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