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Repórter da GloboNews denuncia homofobia: “Machão das redes”

Marcelo Cosme publicou a mensagem recebida por um perfil na rede social de fotos e convidou seus seguidores a denunciar

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O repórter Marcelo Cosme, da TV Globo, posa sorrindo e de braços abertos diante de uma parede de arco-íris. Ele denunciou comentário homofóbico no seu Instagram - Metrópoles
1 de 1 O repórter Marcelo Cosme, da TV Globo, posa sorrindo e de braços abertos diante de uma parede de arco-íris. Ele denunciou comentário homofóbico no seu Instagram - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

Marcelo Cosme, repórter da GloboNews, utilizou o Instagram para denunciar um comentário homofóbico que recebeu na rede social. O jornalista publicou um print da mensagem recebida e ainda fez um pedido para que os seguidores também denunciassem o perfil.

“Mais um desavisado? Não! Mais um homofóbico, machão das redes sociais que acha que pode vir até o meu perfil e mandar uma mensagem ofensiva. Sim, exponho todos que me enviam mensagens ofensivas, desrespeitosas e criminosas”, escreveu.

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Marcelo Cosme participou do Mais Você, apresentado por Ana Maria Braga
Marcelo Cosme e o marido, Frankel Brandão
Marcelo Cosme e o noivo
Recentemente, Marcelo Cosme lançou um livro sobre LGBTfobia
A Jovem Pan, rádio onde o Pânico é transmitido, pediu desculpas para Marcelo Cosme
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Marcelo Cosme participou do Mais Você, apresentado por Ana Maria Braga

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Marcelo Cosme participou do Mais Você, apresentado por Ana Maria Braga

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Marcelo Cosme e o marido, Frankel Brandão

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Marcelo Cosme e o noivo

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Recentemente, Marcelo Cosme lançou um livro sobre LGBTfobia

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A Jovem Pan, rádio onde o Pânico é transmitido, pediu desculpas para Marcelo Cosme

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Marcelo Cosme

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Marcelo Cosme e Frankel Brandão

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Por fim, o Cosme convocou seus seguidores para repórter o perfil do Instagram. “O ‘ronaldosilva9252’ já me bloqueou, claro, é mais um valentão virtual. Deixo aqui o perfil dele, vamos denunciar? Me ajude?”, completou.

O jornalista falou sobre a sexualidade, pela primeira vez, em janeiro de 2021. Na época, também assumiu o namoro com o médico Frankel Brandão. Alguns meses depois, o casal trocou alianças e oficializou o noivado.

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Nos últimos 11 anos, ao menos 13 projetos de lei apresentados na Câmara dos Deputados e no Senado tentaram criminalizar ou endurecer penas para quem comete discriminação contra pessoas da comunidade LGBTI+. No entanto, nenhum deles avançou
Apesar de o artigo 5º da Constituição Federal determinar, em seu inciso XXXVI, que “a lei punirá qualquer discriminação atentatória aos direitos e liberdades fundamentais”, a homofobia não está, até hoje, na legislação penal brasileira
Por isso, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transgêneros e Intersexos (ABGLT) e o Partido Popular Socialista (PPS) provocaram o Supremo Tribunal Federal (STF) através de duas ações, em 2012 e 2013, respectivamente, reivindicando a criminalização de condutas homofóbicas
Em 13 de junho de 2019, portanto, o Supremo permitiu a criminalização da homofobia e da transfobia. Por 8 votos a 3, os magistrados decidiram que atos criminosos contra homossexuais passariam a ser enquadrados na Lei 7.716 de 1989, mais conhecida como a Lei do Racismo
Dessa forma, “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito” por motivo da orientação sexual de alguém é considerado crime
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Homofobia significa “aversão ou rejeição a homossexuais e a homossexualidade”, segundo o dicionário da língua portuguesa. Em outras palavras, é o termo utilizado para descrever o desprezo ou o ódio por quem não se identifica como heterossexual

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Nos últimos 11 anos, ao menos 13 projetos de lei apresentados na Câmara dos Deputados e no Senado tentaram criminalizar ou endurecer penas para quem comete discriminação contra pessoas da comunidade LGBTI+. No entanto, nenhum deles avançou

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Apesar de o artigo 5º da Constituição Federal determinar, em seu inciso XXXVI, que “a lei punirá qualquer discriminação atentatória aos direitos e liberdades fundamentais”, a homofobia não está, até hoje, na legislação penal brasileira

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Por isso, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transgêneros e Intersexos (ABGLT) e o Partido Popular Socialista (PPS) provocaram o Supremo Tribunal Federal (STF) através de duas ações, em 2012 e 2013, respectivamente, reivindicando a criminalização de condutas homofóbicas

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 13 de junho de 2019, portanto, o Supremo permitiu a criminalização da homofobia e da transfobia. Por 8 votos a 3, os magistrados decidiram que atos criminosos contra homossexuais passariam a ser enquadrados na Lei 7.716 de 1989, mais conhecida como a Lei do Racismo

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Dessa forma, “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito” por motivo da orientação sexual de alguém é considerado crime

Carmen Martínez Torrón/ Getty Images
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A decisão visa punir ataques e ofensas contra a comunidade até que se edite uma lei acerca da questão. A pena prevista é de um a três anos, além de multa. No caso da divulgação do crime de homofobia em meios de comunicação, a pena será de dois a cinco anos, além de multa

Estudio13G/ Getty Images
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Atos homofóbicos, portanto, serão punidos dentro da Lei 7.716 de 1989, como um tipo de racismo até que o “Congresso Nacional aprove uma lei sobre o tema”

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Sendo assim, quando uma pessoa LGBTQIAPN+ é agredida fisicamente ou verbalmente em razão da sua orientação sexual, ela estará resguardada pelo artigo 20 da Lei do Racismo, que torna o crime imprescritível e inafiançável

Giovanna Bembom/Metrópoles

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