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Relembre mortes de celebridades que chocaram o país

Ayrton Senna, Daniella Perez, Domingos Montagner e os Mamonas Assassinas foram embora muito cedo e deixaram os fãs com saudades

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Reprodução/Facebook/Instituto Ayrton Senna
1 de 1 - Foto: Reprodução/Facebook/Instituto Ayrton Senna

O Brasil conta com ídolos que ficaram eternamente marcados na memória do povo. Alguns deles, infelizmente, partiram cedo demais, deixando para trás uma trajetória de sucesso e  fãs com muita saudade, que ainda tentam superar as mortes prematuras.

Afinal, você pode não lembrar o que aconteceu na sua semana passada, mas algumas mortes são tão chocantes que é surpreendente como ainda lembramos o momento exato que a Rede Globo tocou a vinheta de seu plantão de notícias.

Domingos Montagner
Em setembro de 2016, uma tragédia fez a vida imitar a arte. O ator Domingos Montagner, de 54 anos, foi mergulhar na região de Canindé de São Francisco, em Sergipe, e não voltou à superfície. Uma equipe de resgate foi acionada, mas infelizmente o ator foi encontrado sem vida.

Protagonista de “Velho Chico”, Domingos estava gravando as cenas finais da novela global. Após um almoço com Camila Pitanga, atriz que interpretava seu par romântico na trama, os dois teriam ido dar um mergulho. Segundo Camila, ela chegou primeiro até a beira do rio, mas a correnteza era muito forte. A atriz disse ainda que tentou segurar a mão de Domingos por duas vezes, mas ele já se mostrava muito fraco. Neste momento, o ator começou a afogar. Camila disse que conseguiu vê-lo duas vezes, mas logo depois o perdeu de vista.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o ator foi pego por um redemoinho. O corpo dele foi encontrado a 30 metros de profundidade, preso em uma rocha. Montagner deixou a mulher, a atriz e artista circense Luciana Lima, e três filhos.

TV Globo/Reprodução/TV Globo/ Divulgação

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Ana Lucia Torre e Domingos Montagner
Denise Fraga e Domingos Montagner, protagonistas do filme "De onde eu te vejo", durante entrevista na capital paulista
Domingos Montagner
Domingos Montagner
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Grupo La Mínima com o ator Domingos Montagner durante o Festival Internacional de Palhaços em Brasília

Cláudio Duarte/RAW IMAGE/AGENCIA ESTADO
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Ana Lucia Torre e Domingos Montagner

PAULO GIANDALIA/ESTADÃO CONTEÚDO/
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Denise Fraga e Domingos Montagner, protagonistas do filme "De onde eu te vejo", durante entrevista na capital paulista

TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO/
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Domingos Montagner

TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO/
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Domingos Montagner

TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO/

 

Mamonas Assassinas
Ha 21 anos, o sucesso dos Mamonas Assassinas foi interrompido quando o avião que transportava a banda caiu na Serra da Cantareira, em São Paulo. A última apresentação do grupo, que teve uma carreira curta, foi em Brasília no dia 2 de março de 1996. O avião tinha como destino o Aeroporto de Cumbica em Guarulhos, São Paulo.

Embora rumores na época tenham apontado para falhas técnicas e até a hipótese (absurda) de um dos integrantes da banda estar pilotando a aeronave, o Departamento de Aviação Civil deu seu parecer quase um mês depois do ocorrido: o piloto teria cometido um erro.

Ele chegou a avisar à torre de controle que precisaria arremeter, mas fez uma manobra arriscada e não seguiu as normas de segurança da aviação pela companhia de taxi aéreo, o que fez com que o avião colidisse. Dinho, Bento Hiroto, Júlio Rasec, Samuel e Sérgio Reoli, integrantes da banda, e a tripulação morreram no acidente.

Arquivo Pessoal

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O vocalista Dinho do Mamonas Assassinas, é visto durante apresentação da banda em 1995
O vocalista do Mamonas Assassinas, Dinho
Integrantes da banda Mamonas Assassinas em 1995
Júlio Rasec (tecladista), Dinho (vocalista), Samuel Reoli (baixista), Bento Hinoto (guitarrista) e Sérgio Reoli (baterista), posam para foto nos bastidores de apresentação da banda em 1995
O vocalista Dinho (Alecsander Alves), do Mamonas Assassinas, é visto durante apresentação da banda em 1995
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O acidente aéreo que matou o grupo Mamonas Assassinas chocou o Brasil em 1996. O jato Learjet, que levava a banda, colidiu na Serra da Cantareira, em São Paulo, levando a óbito 9 pessoas

FERNANDO SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
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O vocalista Dinho do Mamonas Assassinas, é visto durante apresentação da banda em 1995

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O vocalista do Mamonas Assassinas, Dinho

FERNANDO SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO/
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Integrantes da banda Mamonas Assassinas em 1995

VIDAL CAVALCANTE/ESTADÃO CONTEÚDO/
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Júlio Rasec (tecladista), Dinho (vocalista), Samuel Reoli (baixista), Bento Hinoto (guitarrista) e Sérgio Reoli (baterista), posam para foto nos bastidores de apresentação da banda em 1995

FERNANDO SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
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O vocalista Dinho (Alecsander Alves), do Mamonas Assassinas, é visto durante apresentação da banda em 1995

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Mamonas Assassinas

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Os integrantes da banda Mamonas Assassinas

FERNANDO SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

 

Ayrton Senna
No dia 1º de maio de 1994 Ayrton Senna, realizaria sua última corrida. O piloto bateu numa curva, no circuito de Ímola, na Itália, aos 13 minutos e 36 segundos após a largada, vindo a falecer com apenas 36 anos e deixando o país desolado.

Considerado um herói nacional, Senna foi tricampeão mundial de Fórmula 1 e fez da categoria uma atração tão popular quanto o futebol. Horas antes da corrida, pessoas próximas ao piloto disseram que ele estava preocupado com o carro da Williams, modelo com o qual ele havia tido dificuldades em pilotar por conta da instabilidade do veículo.

Quando manobrava na sétima volta, o volante não obedeceu ao comando, o carro passou reto e bateu contra o muro. Com o impacto, a barra da suspensão perfurou seu capacete provocando uma lesão mortal. O piloto estava a 216 quilômetros por hora.

Canais de televisão prestaram tributo, estádios lotados fizeram homenagens e cerca de um milhão de pessoas foram às ruas de São Paulo acompanhar o cortejo que durou três horas.

Instituto Ayrton Senna/Bloch Editores/Arquivo Pessoal

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Ela afirmou que o atleta foi o único homem com quem ela pensou em se casar
Xuxa abriu o coração ao falar sobre Ayrton Senna
Momento em que paramédicos atendiam o piloto brasileiro Ayrton Senna. Tricampeão mundial de Fórmula 1, Senna faleceu após bater na curva Tamburello, no circuito de Ímola, durante a disputa do Grande Prêmio de San Marino
Ayrton Senna no GP Brasil,que venceu com a McLaren
Ele já se relacionou com Xuxa
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Ayrton Senna se tornou piloto da Williams em 1994

VIDAL CAVALCANTE/ESTADÃO CONTEÚDO
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Ela afirmou que o atleta foi o único homem com quem ela pensou em se casar

ALFREDO RIZZUTTI/ESTADÃO CONTEÚDO/
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Xuxa abriu o coração ao falar sobre Ayrton Senna

LUIZ BARROS/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:162182
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Momento em que paramédicos atendiam o piloto brasileiro Ayrton Senna. Tricampeão mundial de Fórmula 1, Senna faleceu após bater na curva Tamburello, no circuito de Ímola, durante a disputa do Grande Prêmio de San Marino

REPRODUÇÃO/ASSOCIATED PRESS/
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Ayrton Senna no GP Brasil,que venceu com a McLaren

RICARDO CHAVES/ESTADÃO CONTEÚDO/
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Ele já se relacionou com Xuxa

ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO/
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Ayrton Senna faz cooper na pista de atletismo da USP em 1989

EPITÁCIO PESSOA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Ayrton Senna comemora vitória no GP Brasil

EDU GARCIA/ESTADÃO CONTEÚDO/
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O piloto Ayrton Senna da Silva

CÉLIO JR/ESTADÃO CONTEÚDO/
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Ayrton Senna, dando uma pausa durante testes físicos realizado na USP EM 1989

MARCOS MENDES/ESTADÃO CONTEÚDO/
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Ayrton Senna durante entrevista coletiva em São Paulo

MAURILO CLARETO/ESTADÃO CONTEÚDO/
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piloto Ayrton Senna relaxa com a família em Angra dos Reis, litoral sul do Rio de Janeiro

LUIZ BARROS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Detalhe da apresentadora Xuxa em van junto com a família do piloto Ayrton Senna ao deixar o cemitério do Morumbi, após o enterro do corredor

MAURILO CLARETO/ESTADÃO CONTEÚDO/
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E foi abruptamente interrompido com a morte de Ayrton

MÔNICA ZARATTINI/ESTADÃO CONTEÚDO/
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Fã enrolado na bandeira brasileira visita o túmulo de Ayrton Senna no Cemitério do Morumbi, coberto por flores, coroas, cartas, recados, cartazes e bandeiras do Brasil

EDU GARCIA/ESTADÃO CONTEÚDO/

Daniella Perez
Em dezembro de 1992, o país ficou chocado com a notícia de que Daniella Perez, filha da autora Glória Perez, havia sido brutalmente assassinada. Os autores do crime eram o ator Guilherme de Pádua, que contracenava com a atriz na novela “De Corpo e Alma”, escrita por Glória e Paula Thomaz, sua esposa.

Embora o depoimento do criminoso tenha mudado com o passar dos anos, a versão mais plausível é que o crime foi premeditado. O ator, que interpretava o personagem Bira, par romântico (e ciumento) da atriz na trama, estaria obcecado por Daniella e teria ficado revoltado ao ver que sua participação na novela havia sido encurtada.

Na noite do crime, a filha de Glória Perez havia encerrado a rotina de gravações e era esperada em um ensaio de uma peça teatral no Shopping da Gávea, Rio de Janeiro. Guilherme a perseguiu e interceptou o carro da atriz e, após uma calorosa discussão, o ator a agrediu. Paula, que na época do crime estava grávida de três meses, estaria com ciúmes da relação dos dois e, mesmo com Daniella desacordada, desferiu 18 golpes de tesoura no corpo da atriz.

Guilherme e Paula foram condenados por 18 e 19 anos de prisão, respectivamente, mas não cumpriram nem metade das penas. Paula mudou de sobrenome e hoje vive no Rio de Janeiro e Guilherme, após algumas aparições na TV, virou evangélico e vive em Belo Horizonte.

Daniela Perez/Arquivo Pessoal

 

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O ator Guilherme de Pádua conversa com seu advogado no  dia que foi condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato de Daniella Perez, em 1997
O ator Guilherme de Pádua conversa com seu advogado no dia que foi condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato de Daniella Perez, em 1997
Julgamento de Paula Thomaz, ex-esposa do ator Guilherme de Pádua, no Rio de Janeiro. Paula e Guilherme foram condenados pelo assassinato da atriz Daniella Perez (filha da escritora Glória Perez), colega de elenco do ator na novela "De Corpo e Alma"
Ela está em liberdade desde 1999
Gloria Perez em 1993
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O ator Guilherme de Pádua chega ao 1º Tribunal do Júri, no Rio de Janeiro. Pádua acabou condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato da atriz Daniella Perez (filha da autora Glória Perez)

OTÁVIO MAGALHÃES/ESTADÃO CONTEÚDO
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O ator Guilherme de Pádua conversa com seu advogado no dia que foi condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato de Daniella Perez, em 1997

RAIMUNDO VALENTIM/ESTADÃO CONTEÚDO
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O ator Guilherme de Pádua conversa com seu advogado no dia que foi condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato de Daniella Perez, em 1997

ESTADÃO CONTEÚDO
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Julgamento de Paula Thomaz, ex-esposa do ator Guilherme de Pádua, no Rio de Janeiro. Paula e Guilherme foram condenados pelo assassinato da atriz Daniella Perez (filha da escritora Glória Perez), colega de elenco do ator na novela "De Corpo e Alma"

RAIMUNDO VALENTIM/ESTADÃO CONTEÚDO
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Ela está em liberdade desde 1999

TASSO MARCELO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:85564
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Gloria Perez em 1993

JONAS CUNHA/ESTADÃO CONTEÚDO/
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A atriz Cristiana Oliveira e os atores Fábio Assunção, Raul Gazolla e Victor Fasano, posam ao lado da autora de novelas Glória Perez durante campanha contra a impunidade após o assassinato da filha, Daniella Perez em 1993

ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO/

 

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