1 de 1 Foto colorida de Jorge Farias - Metrópoles
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Jorge Farias não faz mais parte do grupo de pagode Menos é Mais. Em um comunicado publicado em seu Instagram, nesta terça-feira (27/2), o músico informou oficialmente sua saída da banda brasiliense.
O percussionista tem 31 anos e foi um dos fundadores do Menos é Mais. Em entrevista ao canal Leandro Brito, em 2022, Jorge contou que a ideia do grupo surgiu de uma parceria entre ele e Rodrigo Góes, que segue no grupo, que foi criado em 2016.
No comunicado que anuncia a saída de Jorge da banda, a Bem Dito Produções, também idealizada pelo músico, afirma que Jorge foi desligado apenas do grupo, porém, segue a frente da direção da produtora.
“A Bem Dito Produções anuncia oficialmente o desligamento do artista Jorge Farias do Grupo Menos é Mais. O artista segue na direção artística da produtora como empresário de artistas como Benzadeus, Largo Tudo, Lia Almeida e já desenha novos projetos no ramo do entretenimento”, diz a nota.
O percussionista estava afastado dos palcos desde junho de 2023. Segundo Fábia Oliveira, colunista do Metrópoles, o músico decidiu se manter fora da banda durante um período devido a problemas psicológicos.
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Jorge, do Menos é Mais
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Menos é Mais e Tiee
Divulgação
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Grupo é formado em Brasília
Foto: Jhonnathas Franco
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Raça Negra participa de novo DVD do Grupo Menos
Divulgação/Jhonnathas
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Grupo Menos é Mais lança O Esporte É Para Todos, "hino do hexa" para a Copa do Mundo do Catar
YouTube/Reprodução
Problemas psicológicos
Em novembro de 2021, após um show em Manaus (AM), sua cidade natal, Jorge compartilhou um desabafo com seus seguidores do Instagram, em que citou a perda de pessoas queridas e alguns sofrimentos, além de afirmar que a apresentação teria o renovado.
“O ano de 2021 foi muito difícil pra mim. Apesar de emanar tanta energia e liderar tanta gente, sempre tive a dificuldade em externar o que penso ou sinto. Em 2021, apanhei como nunca. Senti dores insuportáveis e cheguei a me questionar porque tudo aquilo estava acontecendo comigo. Em intervalos de meses perdi meu amigo e afilhado, meu pai e minha filhota de 4 patas, que é meu anjo da guarda. Doeu muito e dói até hoje, como se algo estivesse faltando dentro de mim. Com isso, parei de sentir o sabor das alegrias dessa vida. Passei meses dormindo e acreditando que seria menos um dia, em vez de mais um”, começou.
Ontem, a minha chave virou. Tive a benção de retornar à minha cidade e ver mais de 15 mil pessoas se emocionando, vibrando e milhares orgulhosos por tudo que realizei ao lado dos meus irmãos. Sim, um conterrâneo conseguiu realizar o que achavam impossível. Quem é da terrinha sabe quanto reconhecimento falta para nosso povo, por mais talentos que tenham por lá. Durante o show, pude ter meu sobrinho ao meu lado, cheio de vida, levando alegria e sendo reverenciado por amigos de infância, pelo público Manauara e ali me dei conta e decidi que toda a angústia que eu sentia, não faria mais morada em mim”, continuou.
“Por muito tempo, desacreditei do sentido de certas coisas, mas num lapso de momento, entendi de vez porque eu ainda estava de pé. O porquê de ser forte em meio a tanto caos, depois de tanto me questionar. Ver todos e tudo que aconteceu ontem, me iluminou. Mostrou a mim mesmo quem era o Jorge que eu mesmo tinha esquecido, ou de certa forma, escondido. Com isso, eu realmente só tenho como agradecer. É difícil explicar com palavras, mas ter um propósito na vida é o que nos mantém vivo e ontem, me reconectando com as minhas raízes, ficou claro porque estou aqui. Obrigado por me trazerem de volta, por recarregarem minha coragem, por me mostrarem de uma vez por todas que eu tenho uma missão: extrair o melhor das pessoas, liderar sonhos e ser porta-voz da alegria por onde passar. Até o fim”, completou o músico.