Relembre a trajetória de Caçulinha, que morreu aos 86 anos
O músico Caçulinha foi o responsável por fazer a trilha sonora do Domingão do Faustão ao vivo por mais de 20 anos
atualizado
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O músico Rubens Antônio da Silva, mais conhecido como Caçulinha, morreu na madrugada desta segunda-feira (5/8), aos 86 anos. Ele estava internado há 10 dias no Hospital Santa Maggiore, em São Paulo.
Ele foi o responsável por fazer a trilha sonora do Domingão do Faustão ao vivo por mais de 20 anos. Antes disso, ele fez história participando de outras programas de TV, como o programa do Jô, Essa Noite se Improvisa, Raul Gil, Ratinho, Os Trapalhões, Balão Mágico, Clube do Bolinha, Almoço com a Estrelas, Perdidos na Noite, A Praça é Nossa, entre outros.
O paulista de Piracicaba, nasceu, cresceu e morreu respirando música e se recuperava de um infarto. A morte foi confirmada pela família nas redes sociais.
O pai, Mariano da Silva, era um compositor sertanejo de sucesso. A influência foi tamanha que o músico começou a carreira formando uma dupla com o irmão. Aliás, eles herdaram o nome da dupla que o pai tinha com o tio: Mariano e Caçula.
Por isso, Rubens Antônio da Silva ficou com o apelido de Caçulinha. Ele gravou o primeiro disco com 8 anos de idade e desenvolveu uma habilidade fora do normal com o acordeão.
Gravou 31 discos e gravou com nomes como Luiz Gonzaga, Elis Regina, Elizete Cardoso, Erasmo Carlos, Ronnie Von, Gonzaguinha, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia. E também fez parte das turnês mundiais de três músicos: Roberto Carlos, Jorge Ben Jor e Tim Maia.