Raul Gazolla sobre morte de Guilherme de Pádua: “Pagou com a vida”
Assassino de Daniella Perez, ex de Raul Gazolla, Guilherme de Pádua morreu aos 53 anos após sofrer um infarto em novembro do ano passado
atualizado
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Pouco tempo depois do dia em que o assassinato de Daniella Perez, sua ex-mulher, completou 30 anos, Raul Gazolla voltou a falar sobre Guilherme de Pádua, assassino confesso da atriz. O global confessou que ficou “feliz e com raiva” por conta da impunidade do pastor, mas que ele pagou o bárbaro crime com a vida.
“Ele não pagou (o que fez) na prisão, mas pagou com a vida. O demônio não vem com chifre na cabeça, pintado de vermelho, com rabo. O demônio vem disfarçado de anjo. Ele estava na igreja disfarçado de pastor, falando a palavra de Deus”, pontuou Gazolla, ao podcast PodSempre. “Senti alegria e raiva”, completou o ator.
Gazolla acredita que o assassinato de Daniella o fez infartar anos depois. “Qual o fator que faz com que eu tenha tido esses infartos? O primeiro, é hereditário e outro fator é o estresse. Eu tive alguns estresses na minha vida. Um, que a gente já sabe, que foi o assassinato da minha mulher”, opinou.
Entretanto, o ator especula que outra tragédia também causou estresse. “Eu tive um outro estresse muito grande na minha vida, que foi: eu tinha um sobrinho, de 22 anos, que morreu atropelado por um trem em Minas Gerais. Eu o criei como um irmão mais novo, eu tinha uma paixão enorme por ele”, disse.
Sobre os infartos que sofreu, Gazolla revelou que o último foi quando se preparava para Travessia. “Eu tenho cinco infartos, tenho dois stents (…) Esse último que eu tive foi por excesso de treino, estava muito animado e ‘botando pra quebrar’, porque eu ia fazer esse personagem que é dono de academia, o Van Damme, na novela”, contou ele, que explicou como tudo aconteceu:
“Eu estava empolgadíssimo treinando jiu-jítsu, e quando estou treinando, não tenho problema nenhum, as artérias dilatam coisa e tal. Mas quando eu puxo demais, elas vão voltando ao estado normal. Tenho duas artérias ali meio ‘doentinhas’ e elas fecham 100%. Quando fecham, o sangue não chega 100% ao coração e quando não chega 100%, o coração faz força para empurrar ele pro corpo. E aí eu sinto uma pontada, uma dorzinha e eu falei: ‘Ih, tô infartando'”, disse.
“Meu pai não teve infarto, mas meus tios todos, irmãos dos meus pais, todos morreram de infarto. Todos jovens, com 38 anos. E no meu primeiro infarto eu tinha 54, então o corpo já tinha encontrado outros caminhos”, complementou.