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Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, revela que foi abusada pelo pai

Em entrevista à revista Marie Claire, Pacheco contou que “só entendeu recentemente” o que aconteceu quando tinha apenas 7 anos

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Raquel Pacheco - Bruna Surfistinha
1 de 1 Raquel Pacheco - Bruna Surfistinha - Foto: Foto: Reprodução/Instagram

Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, revelou que foi abusada sexualmente pelo pai quando tinha apenas 7 anos. Em entrevista à revista Marie Claire, Pacheco contou que só entendeu recentemente o que aconteceu naquela noite.

“Eu tinha uns 7 anos e acordei com o meu pai passando a mão no meu corpo. Me assustei, mas não tinha noção do que estava acontecendo e aquilo nunca mais se repetiu. Mas só entendi e elaborei isso muito recentemente. Em uma constelação familiar”, disse Raquel.

Na entrevista, Pacheco também falou sobre quando descobriu que tinha sido adotada, aos 5 anos. Ela fugiu de casa aos 17 e pouco depois ficou famosa por criar um blog para contar suas experiências sexuais no mundo da prostituição como Bruna Surfistinha.

“Minha mãe estava me arrumando para a escola e do nada falou: ‘Preciso te contar uma coisa’. Foi muito violento, lembro como se fosse ontem. Aos 12 anos, esse assunto voltou à tona e meu pai me disse: ‘Se um dia você quiser saber sua história, pode conversar com a gente'”, explicou Bruna.

Segundo ela, o método de constelação familiar também a ajudou a entender melhor sua história. “Numa dessas práticas de constelação, minha mãe adotiva não conseguia olhar para a minha mãe biológica. Parei por causa da pandemia, mas entendi, com isso, que meu pai adotivo pode ser meu pai biológico”, confessou.

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A revelação da gravidez foi feita em seu Instagram
Raquel Pacheco é a ex-prostituta Bruna Surfistinha
E também é autora de dois livros, que inspiraram um filme e uma série
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A revelação da gravidez foi feita em seu Instagram

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Raquel Pacheco é a ex-prostituta Bruna Surfistinha

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E também é autora de dois livros, que inspiraram um filme e uma série

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“Na constelação familiar, minha mãe biológica não conseguia ficar frente a frente com o meu pai. Ele chorava e também não conseguia olhar para a minha mãe, mas com um sentimento diferente. Ele sentia culpa e ela, mágoa”, completou.

Ela disse acreditar que sua mãe adotiva seja alguém próxima de sua família: “Pode ser uma tia materna, alguma parente próxima. Hoje percebi que, além de minha mãe adotiva não ter voz e ter se anulado, ela guardava muita coisa”.

“Quando fugi, talvez tenha sido um alívio, porque mais uma pessoa dessa teia foi embora da vida dela. Pode ser esse o motivo de ela não me aceitar até hoje”, encerrou.

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