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Rainha de bateria acusa abordagem abusiva da PF em aeroporto: “Terror”

Cintia Barboza, rainha de bateria no Rio, diz que foi submetida a uma tomografia para provar que não transportava substâncias ilícitas

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Cíntia Barboza com buquê de girassóis - Metrópoles
1 de 1 Cíntia Barboza com buquê de girassóis - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

A rainha de bateria da Acadêmicos de Realengo, Cíntia Barboza, usou as redes sociais para denunciar uma abordagem abusiva por parte da Polícia Federal (PF) no embarque do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na última quinta-feira (4/1).

Cíntia viajava para Benin, na África, para uma apresentação artística, quando foi impedida de embarcar por suspeita de transportar de drogas. Ela chegou a ser levada a um hospital para passar por exames, mas nenhuma substância ilegal foi encontrada com a passista.

“Fui impedida de seguir a viagem pela PF de Guarulhos juntamente com cinco negros, depois de anos de viagens. Me fizeram perder o voo. Depois de toda abordagem, me prometeram uma viagem seguinte na outra madrugada, mas não tinha mais vaga”, escreveu Cíntia.

Ela afirma ter passado 24h no Aeroporto de Guarulhos. “Não me ajudaram com alimentação, hospedagem e não encontraram nada comigo ilegal comigo… me submeti a tomografia no hospital geral de Guarulhos…que filme de terror”, lamentou. Veja o vídeo aqui. 

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Ela e um grupo de músicos fariam uma apresentação de samba em Benin, na África
Cíntia não foi realocada em outro voo e perdeu a viagem
A Acadêmicos de Realengo divulgou nota apoiando a passista
Cíntia Barboza
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Cíntia desabafou sobre o episódio nas redes sociais

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Ela e um grupo de músicos fariam uma apresentação de samba em Benin, na África

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Cíntia não foi realocada em outro voo e perdeu a viagem

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A Acadêmicos de Realengo divulgou nota apoiando a passista

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Cíntia Barboza

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Ainda de acordo com a rainha de bateria, os agentes não mudaram de comportamento nem mesmo ao saber que ela é irmã de um policial federal. “Eles ficaram sem graça, mas sequer mandaram averiguar”.

Em nota, a Polícia Federal que repudia e combate todo tipo de tratamento discriminatório e vai apurar eventuais abusos ou falhas na condução do procedimento.

Veja a nota:

“A Polícia Federal informa que no dia 4/1, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, militares que atuam na Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos portos e aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo, apresentaram na Delegacia da PF, seis passageiros do voo ET507 com destino à Etiópia, suspeitos de transportarem entorpecentes dentro do próprio corpo. Entre os passageiros estava a cidadã brasileira Cintia Francisco Barboza.

A PF, atuando como polícia aeroportuária, a fim de combater o tráfico internacional de entorpecentes, conduziu tais pessoas ao Hospital Geral em Guarulhos para inspeção corporal através do aparelho body scan.

Três desses passageiros efetivamente possuíam cápsulas com drogas acondicionadas no sistema digestivo e foram presos em flagrante. Após a realização da inspeção, Cintia Francisco Barboza foi liberada.

A PF repudia e combate todo tipo de tratamento discriminatório, referente à etnia, raça, gênero, idade, nacionalidade, orientação sexual, condição social ou religião.

Eventuais abusos ou falhas na condução do procedimento serão apurados”

Já a Acadêmicos de Realengo publicou uma nota de apoio à Cíntia. “A Acadêmicos de Realengo vem por meio desta repudiar a ação e o racismo sofrido por nossa rainha de bateria no Aeroporto de Guarulhos por parte da Polícia Federal. Nossa escola não tolera e jamais apoiará qualquer tipo de preconceito, racismo, homofóbia e qualquer intolerância contra o ser humano”, diz texto postado nas redes sociais da agremiação.

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