1 de 1 Juliano Gaspar humorista acusado de violência doméstica
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O humorista Juliano Gaspar foi acusado de violência doméstica pela esposa e comediante alemã Lea Maria Jahn. A mulher abriu um boletim de ocorrência contra o marido, com quem viveu um relacionamento de seis anos. Segundo informações do advogado de Lea, o registro inclui violência doméstica, com agressões físicas e psicológicas.
“Ela é mais uma vítima de violência doméstica. Ele continua a assediar por telefonema e e-mail. Ela não consegue se pronunciar publicamente, pois está em um momento muito difícil”, disse o advogado.
Na página do Badtrip, show de stand up comedy que Juliano Gaspar e Lea Maria comandavam juntos até poucos meses atrás, Juliano é descrito como “humorista, redator, roteirista e criador de conteúdo, vencedor do Campeonato Itubaína de Humor em 2018 e integrante do elenco do Risadaria, maior festival de humor do mundo”.
Juliano também fez participações no Comedy Central Brasil e programa Conversa com Bial, da Globo. Recentemente, produziu conteúdo para marcas como Uber, RIU Hotels & Resorts, VISA e Prime Video, onde roteirizou e dirigiu ações comerciais para Instagram e Tik Tok. O texto ainda diz que ele “é apaixonado por viagens, arte e surrealismo”. No Instagram, soma mais de 118 mil seguidores.
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A violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico a ela, tanto no âmbito público como no privado
Hugo Barreto/Metrópoles
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Esse tipo de agressão pode ocorrer de diferentes formas: física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral
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A violência psicológica caracteriza-se por qualquer conduta que cause dano emocional, como chantagem, insulto ou humilhação
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Já a violência sexual é aquela em que a vítima é obrigada a manter ou presenciar relação sexual não consensual. O impedimento de uso de métodos contraceptivos e imposição de aborto, matrimônio ou prostituição também são violências desse tipo
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A violência patrimonial diz respeito à retenção, subtração, destruição parcial ou total dos bens ou recursos da mulher. Acusação de traição, invasão de propriedade e xingamentos são exemplos de violência moral
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A violência pode ocorrer no âmbito doméstico, familiar e em qualquer relação íntima de afeto. Toda mulher que seja vítima de agressão deve ser protegida pela lei
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Segundo a Secretaria da Mulher, a cada 2 segundos uma mulher é vítima de violência no Brasil. A pasta orienta que ameaças, violência, abuso sexual e confinamento devem ser denunciados
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A denúncia de violência contra a mulher pode ser feita pelo 190 da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), na Central de Atendimento da Mulher pelo 180 ou na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que funciona 24 horas
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O aplicativo Proteja-se também é um meio de denúncia. Nele, a pessoa poderá ser atendida por meio de um chat ou em libras. É possível incluir fotos e vídeos à denúncia
Marcos Garcia/Arte Metrópoles
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A Campanha Sinal Vermelho é outra forma de denunciar uma situação de violência sem precisar usar palavras. A vítima pode ir a uma farmácia ou supermercado participante da ação e mostrar um X vermelho desenhado em uma das suas mãos ou em um papel
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Representantes ou entidades representativas de farmácias, condomínios, supermercados e hotéis em todo DF que quiserem aderir à campanha devem enviar um e-mail para sinalvermelho@mulher.df.gov.br
Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
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Os centros especializados de Atendimento às Mulheres (Ceams) oferecem acolhimento e acompanhamento multidisciplinar. Os serviços podem ser solicitados por meio de cadastro no Agenda DF
Agência Brasília
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Homem que jogou água fervente na própria irmã é preso em Manaus
Agência Brasília
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A campanha Mulher, Você não Está Só foi criada para atendimento, acolhimento e proteção às mulheres em situação de violência que pode ter sido consequência, ou simplesmente agravada, pelo isolamento resultante da pandemia. Basta ligar para 61 994-150-635
Hugo Barreto/Metrópoles
Lea Maria
Lea Maria Jahn é alemã e começou a se relacionar com Juliano quando se conheceram na Europa. Em 2017, os dois se mudaram para o Brasil, onde começaram a apresentar o show Bad Trip. A humorista ficou famosa com vídeos nos quais fala das peculiaridades da cultura brasileira e língua portuguesa.
O representante da comediante diz, ainda, que Juliano se apropriou do dinheiro dos shows de Lea, não dando acesso para a então esposa aos valores obtidos. O comediante também está sendo acusado de perseguir e violar a privacidade.
Lea Maria afirma que o processo de divórcio já está em trânsito e que saiu da casa em que morava com Juliano Gaspar. Atualmente na casa de amigos, ela conta com acompanhamento psiquiátrico e deve cancelar os shows agendados.