Proibida de desfilar por ter tatuagem de Bolsonaro, modelo desabafa
Erika Canela, que também tem o rosto de Donald Trump tatuado, diz que tatuou caricatura de Bolsonaro em um momento de “euforia”
atualizado
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Musa da Unidos de Vila Maria e vencedora do Miss Bumbum 2016, Erika Canela acredita ter sido impedida de desfilar por causa de uma tatuagem que fez em homenagem ao atual presidente Jair Bolsonaro. Por isso, a modelo fez um protesto em vídeo publicado no Instagram nessa quinta-feira (28/2). “Sejam paz, e não guerra. Propaguem o amor, e não o ódio”, escreveu ela na legenda.
Erika afirma que além de ter usado o próprio dinheiro para marcar o corpo. “Não estava à procura disso e não é justo o que estão falando de mim, o ódio que estão propagando de graça. Mas me avisaram que eu não poderia mais desfilar”, explicou ela.
Conforme a musa, que também já tatuou o rosto de Donald Trump nas costas, a decisão da associação foi tomada para evitar problemas durante o desfile. “Foi para me prevenir e não ter manifestações violentas. Foi melhor assim”, continuou.
A modelo fez a tatuagem assim que ficou sabendo do resultado das urnas, em 2018. Segundo ela, tudo aconteceu em um momento de euforia. “Fiz a tatuagem em um momento de euforia, sou jovem. Estou tentando me afastar de tudo que me faz mal nesse momento. Eu não sou o perfil da sociedade que vocês almejam”, expressou a musa.
Veja o desabafo de Erika: