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Paris Hilton detalha abuso sexual e tortura que sofreu na adolescência

Atriz participou de protestos nos Estados Unidos nessa semana contra a violência institucional infantil

atualizado

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Paris Hilton
1 de 1 Paris Hilton - Foto: Reprodução

Considerada uma das vozes contra a violência institucional infantil, Paris Hilton participou de protestos nos Estados Unidos nessa semana e abriu o jogo sobre episódios dos quais foi vítima na adolescência. A atriz afirma que sofreu abusos sexuais e psicológicos na adolescência, durante temporada em um internato que prometia curar déficit de atenção — o que médicos afirmam não ser possível .

“Falar sobre isso exige toda a minha coragem, mas não posso ficar parada sabendo que crianças de até 8 anos estão sendo mantidas nesses programas para ‘adolescentes problemáticos’ por pais que não sabem o que se passa lá, e por órgãos do governo que não se importam”, escreveu ela, em um texto publicado no jornal USA Today.

Paris contou que era acordada por funcionários para fazer exames. Eram nesses momentos que a atriz sofria violência sexual e tortura.  “Em privação de sono e dopada com remédios, eu não sabia o que estava acontecendo. Me obrigavam a deitar numa maca, abrir minhas pernas e passar por exames ginecológicos. Eu me lembro de chorar enquanto me seguravam. Eu dizia ‘não’ e perguntava o motivo, mas eles só diziam: ‘Cale a boca, fique quieta, pare de lutar ou você vai para a obs’, continuou.

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Paris Hilton no terraço do Hotel Saratoga, no Centro Velho de Havana, em 2015
Paris Hilton e Carter Reum
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Loira é uma das vozes contra a a violência institucional infantil

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Paris Hilton no terraço do Hotel Saratoga, no Centro Velho de Havana, em 2015

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Paris Hilton e Carter Reum

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Segundo Paris, “Obs”, abreviação para observação, era uma solitária numa sala de concreto que não tinha nada além de um ralo e um rolo de papel higiênico. “O quarto era gelado e eu estava quase nua. Eu fiquei andando até não conseguir mais ficar de pé. Depois me agachei no chão, fiquei me balançando e me obriguei a pensar na vida que eu criaria para mim mesma quando saísse de lá”, revelou Paris.

“Essa experiência, assim como os abusos físico, emocional e sexual pelos quais passei, levaram a anos de insônia causada pelo trauma, e um transtorno de estresse pós-traumático complexo do qual eu e inúmeros outros sobreviventes da violência institucional infantil sofremos há anos”, completou ela.

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