Paolla Oliveira diz que não abre mão da cerveja no Carnaval
Em entrevista, Paolla Oliveira fala sobre preparação para desfilar como rainha da Grande Rio na Sapucaí
atualizado
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Rainha de bateria da Acadêmicos do Grande Rio, Paolla Oliveira está disposta a celebrar o corpo imperfeito neste Carnaval. Após ter sua barriguinha confundida com a de uma gestante, a atriz abriu mão dos padrões que lhe são impostos como símbolo sexual.
“Hoje estou redescobrindo beleza e sensualidade alicerçadas não somente na minha autoimagem, mas também na minha autoconfiança. Cada passo dado me aproxima mais da segurança de bancar quem sou, minhas características, personalidade e sim, a beleza e sensualidade que enxergo em mim”, declarou Paolla ao site G1.
Prestes a completar 41 anos, a artista acredita que sua relação com o corpo e a auto-estima ajuda a romper com o machismo e empoderar outras mulheres que tentam alcançar padrões estéticos impossíveis.
“Os estereótipos ainda existem e é sempre complexo se desvencilhar deles, mas há outras coisas emergindo, como mulheres em vários setores de uma escola de samba, blocos femininos e feministas com humor e sátira ao que é historicamente machista e opressor. Temos conversas mais francas sobre corpos e expectativas criadas em torno deles e homens começando a ter contato com seus limites e mulheres se libertando dos que um dia lhe foram impostos”, analisou.
Sobre o desfile deste ano, Paolla despista sobre a fantasia que vestirá para homenagear Zeca Pagodinho, enredo da escola de samba. Ela se assemelha ao cantor no gosto pela cerveja.
“Meu lado Zeca Pagodinho está em não abrir mão da minha cervejinha! No mais, prefiro mais levar a vida do que deixá-la me levar”, comparou.