Padre é acusado de ofender idosos, funcionários e fazer cabaré na TV
Nas redes sociais, Alessandro Campos ostenta relógios caros, automóveis luxuosos e joias. Na TV, ele teria irritado muita gente
atualizado
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Conhecido pelo jeito simpático, o padre Alessandro Campos, destaque da TV Aparecida, recebeu várias acusações de fãs e do público em geral. As declarações foram encaminhadas ao colunista Ricardo Feltrin, do UOL, que as divulgou nesta segunda-feira (17/12).
De acordo com o jornalista, telespectadores ficaram indignados após Alessandro fechar contrato com a RedeTV! para comandar um programa musical. “Ele não é um padre, mas um cantor sertanejo que está promovendo suas canções que não têm cunho religioso”, disse uma mulher a Feltrin.
Outro telespectador, que já havia comparecido a um programa de Alessando na TV Aparecida, explicou como a atração é guiada. “Deveria ser programa com músicas religiosas, respeito e seriedade, mas o que vemos são ofensas e brincadeiras bestas, idiotas que denigrem os idosos – no caso dele, chamados de velhos e velhas”, apontou.
Entre injúrias, o padre teria, certo dia, anunciado que “na plateia, às vezes, tem uma ou duas [mulheres] bonitas, o resto é tudo bagulho pra despacho”. Além disso, Alessandro seria responsável por vários casos de maus-tratos contra seus próprios funcionários.
Um fã de Alessandro revelou, ainda, ter pagado R$ 65 para ir ao programa, que foi cancelado. Outros reclamam dos produtos anunciados pelo religioso na atração. Os fãs que vão mais além se revoltam com as vestimentas da figura pública, acusando-o de trajar roupas apertadíssimas. “Ele é padre, mas apresenta na TV um cabaré”, queixou-se um fiel, segundo Feltrin.
À coluna do jornalista, Alessandro negou todas as acusações, afirmando nunca ter ofendido idosas e que suas declarações não passam de brincadeiras. Sobre os funcionários humilhados, o padre nega, e se surpreende com as queixas acerca de suas roupas.
Acusado também de ostentar nas redes sociais – exibindo relógios caros, automóveis luxuosos e joias -, o religioso afirma nunca ter feito “voto de pobreza”.