1 de 1 Pabllo Vittar de blusa preta - Metrópoles
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Pabllo Vittar está comemorando 30 anos de idade nesta quarta-feira (1/11) e relatou a emoção de estar viva em um país que mais mata LGBTQIA+ no mundo. A cantora ainda relatou a indignação com a proibição do casamento de pessoas do mesmo sexo.
“Neste país em que vemos todos os dias pessoas da nossa comunidade sofrerem violências absurdas, e morrerem, fazer 30 anos é muito emocionante. Por estar viva, e por poder fazer todos os dias o que eu gosto, viver da minha música e estar no palco”, declarou, em entrevista a Lucas Pasin, do UOL.
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Phabullo Rodrigues da Silva, mais conhecida como Pabllo Vittar, nascida em 1993, é uma cantora e drag queen brasileira. Natural de São Luís, no Maranhão, Pablo é considerada ícone da música pop e um dos maiores nomes artísticos envolvidos no ativismo em prol dos direitos das pessoas LGBTQIAPN+
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Apesar de ter nascido em São Luís, a cantora e a família viveram por muito tempo no interior do Maranhão e no Pará. Filha da técnica de enfermagem Verônica Rodrigues, Pabllo tem duas irmãs, sendo uma delas sua gêmea
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No início da adolescência, Pabllo começou a cantar em festas e no coral de uma igreja Presbiteriana, segundo entrevista concedida ao programa Eu Fico Loko, de Cristian Figueiredo, no YouTube
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Aos 16 anos, mudou-se para São Paulo para tentar carreira artística. Contudo, não obteve sucesso e precisou trabalhar como telemarketing e em lanchonetes de fast food
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Nesse mesmo período, se assumiu gay e foi bem-aceita pela família, segundo ela. “Nem surpresa minha mãe ficou. Sempre me apoiou – aliás, a família inteira, minhas irmãs também”, relatou a cantora em entrevista à Marie Claire
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Tempos depois, Pabllo se mudou, junto com a família, para Minas Gerais. Lá, começou a cursar design de interiores, apesar de interromper os estudos logo em seguida, e criou um canal no YouTube, onde cantava covers
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Pabllo Vittar será uma das atrações da Virada da Solidariedade
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Nesse meio tempo, passou a cantar em festas da Universidade Federal de Uberlândia, onde iniciou o curso de design, e se apresentar em casas noturnas
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Foi em 2015, no entanto, que a cantora ganhou maior notoriedade. Após lançar, no YouTube, versão em português da canção Lean On, do grupo Major Lazer, denominada por ela como Open Bar, Pabllo se tornou um ícone
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No ano seguinte, integrou o elenco do programa Amor e Sexo, da Globo, onde realizava apresentações musicais. Em 2017, a cantora lançou o primeiro álbum com as músicas Vai Passar Mal, Todo Dia, K.O e Corpo Sensual, que a tornaram um verdadeiro fenômeno
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Pabllo Vittar
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Durante a carreira, Pabllo cantou com diversos outros nomes da música brasileira e internacional, tais como: Anitta, Ivete Sangalo, Luísa Sonza, Jerry Smith, Thalía, com o grupo Major Lazer, entre outros
A cantora não escondeu a raiva causada pela aprovação, em uma comissão da Câmara dos Deputados, de um projeto de lei que veta o casamento de pessoas do mesmo sexo – o texto ainda precisa passar por outras instâncias. “Postei falando sobre, mas eu tinha feito também vídeos, com muita raiva, e acabei não publicando. É um retrocesso ridículo. Sempre acho que é uma grande cortina de fumaça para outras coisas toscas que acontecem nesse país”, expressou.
Tristeza e revolta
Vittar disse ter recebido mensagens de diversos casais que temiam ter o casamento anulado. “Fiquei triste ao receber mensagens de pessoas com medo do casamento ser anulado, de não poderem casar, e de não poder ficar com a pessoa que ama. A comunidade enxerga em mim uma super-heroína. Mas espero que as coisas mudem, estão querendo nos tirar o direito de amar”, completou.
A artista relatou que tem um ritual para comemorar seu aniversário. “É uma tradição, para virar o novo ano, tomar um banho de alecrim para tirar tudo que é ruim, e atrair coisas positivas. Acredito muito em energias. Sempre jogo para o universo o que eu quero para o próximo ano. Peço, agradeço, e é isso, esse é o meu ritual de aniversário”, descreveu.
Ela ainda falou sobre inspirar a comunidade LGBTQIA+. “Não gosto de pensar que a responsabilidade de inspirar outras pessoas está apenas nas minhas mãos. Tenho amigos que também trabalham e dão voz [para a comunidade LGBTQIA+]. Por mais que brinquem sempre ‘Pabllo, faz alguma coisa’, temos outras pessoas inspiradoras. E temos avançado muito para não perder as esperanças agora. Espero que daqui a 30 anos a gente tenha avançado muito mais”, encerrou.
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