Morre Leila Cravo, ex-apresentadora do Fantástico e símbolo sexual em 1970
Leila morreu em 5 de agosto, mas o caso foi divulgado só nesta sexta-feira (2/10). Ela era um símbolo da pornochanchada nos anos 70
atualizado
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Leila Cravo, ex-apresentadora do Fantástico, morreu aos 66 anos. A morte ocorreu em 5 de agosto, mas foi divulgada apenas nesta sexta-feira (2/10). De acordo com o colunista Paulo Sampaio, do UOL, Leila sentiu fortes dores no peito, foi levada a um hospital, mas não resistiu.
Conhecida por estampar capas de revista nos anos 1970, a apresentadora estrelou filmes de pornochanchada e em novelas com um pequeno papel em O Semideus (1973). Ela também apresentou o Fantástico e um programa infantil de uma afiliada da TV Bandeirantes em Cascavel, no Paraná.
Leila largou a carreira artística e passou a investir em empresas no Paraná. Ela deixa a filhaTathiana, de 38 anos, e a neta Ana Julia, de 11.
Caso do motel
Leila passou por uma grande polêmica em 1975, no Rio de Janeiro. Segundo noticiários da época, ela teria caído da suíte presidencial do motel Vip’s, e foi encontrada com um bilhete na mão, muito machucada. A atriz teve politraumatismo craniano e ficou 13 dias em coma.
A primeira versão da história é que Leila teria chegado ao local com o então namorado, Marco Aurélio Sampaio, e outros dois homens a esperavam dentro do quarto. Os três teriam espancado e estuprado a atriz e forjado uma situação que parecesse suicídio. A segunda versão é de uma tentativa de suicídio de Leila Cravo, que teria saído do quarto apenas enrolada em um lençol e se jogado de um jardim no andar.
Nenhuma das hipóteses foi comprovada, mas ela lançou o livro Passagem Secreta, em 1979, no qual falou da noite do ocorrido de forma metafórica. Ela se referia a um “milagre”, por ter vivido após o caso.