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Monark afirma ter medo de voltar ao Brasil e ser preso

Atualmente, Monark mora na Flórida, nos Estados Unidos, e contou em entrevista que tem medo de ser preso se voltar ao país

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Monark do Flow Podcast
1 de 1 Monark do Flow Podcast - Foto: Reprodução/ Youtube

Monark optou, em setembro, por deixar o Brasil. O podcaster foi cancelado na internet após defender que nosso país deveria ter um partido nazista. À Folha de S. Paulo, Bruno Ayub, nome de registro do youtuber, explicou que se sente um perseguido político.

Monark revelou que está tentando tirar um visto específico para representantes da mídia estrangeira e que acredita que irá para a cadeia se voltar ao Brasil. Mesmo que ainda não haja um pedido formal para sua prisão. “Graças a Deus”, celebra.

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No trecho do programa, o apresentador argumenta com a deputada federal Tabata Amaral e defende a criação do partido por ser, segundo ele, a favor da liberação de “tudo”
“A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei”, defendeu Monark
Após a repercussão negativa, o apresentador se desculpou em vídeo nas redes sociais e disse que estava bêbado e que não soube expressar bem suas ideias
Bruno Aiub, conhecido como Monark, era dono e um dos apresentadores da atração que faz enorme sucesso no YouTube, com mais de 3,6 milhões de seguidores e quase 500 milhões de visualizações na plataforma
Em comunicado, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ) retirou do Flow Sport Club, programa de esportes da empresa, os direitos de transmissão do campeonato carioca de futebol
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Durante gravação do programa Flow Podcast, um dos apresentadores, conhecido como Monark, 31 anos, defendeu a criação de um partido nazista no Brasil, proibido por lei

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No trecho do programa, o apresentador argumenta com a deputada federal Tabata Amaral e defende a criação do partido por ser, segundo ele, a favor da liberação de “tudo”

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“A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei”, defendeu Monark

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Após a repercussão negativa, o apresentador se desculpou em vídeo nas redes sociais e disse que estava bêbado e que não soube expressar bem suas ideias

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Bruno Aiub, conhecido como Monark, era dono e um dos apresentadores da atração que faz enorme sucesso no YouTube, com mais de 3,6 milhões de seguidores e quase 500 milhões de visualizações na plataforma

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Em comunicado, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ) retirou do Flow Sport Club, programa de esportes da empresa, os direitos de transmissão do campeonato carioca de futebol

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Além da FFERJ, figuras do mundo esportivo se posicionaram sobre as declarações e convidados também cancelaram suas participações no podcast, entre eles o ex-jogador Zico e o humorista Maurício Meirelles

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Um dia após o ocorrido, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) recebeu denúncia contra o apresentador, que solicita a abertura de processo criminal contra ele

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Monark e a empresa dele perderam patrocínios, após o apresentador defender a existência de um partido nazista no Brasil, durante um episódio do Flow Podcast. O podcaster também foi repudiado por associações e federações israelitas

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Por causa da polêmica e repercussão negativa, o apresentador foi demitido dos Estúdios Flow e o episódio em questão foi retirado do ar

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No dia 8 de janeiro, Alexandre de Moraes ordenou que Facebook, Tik Tok e Twitter bloqueassem os perfis relacionados a Monark, “que instigaram e divulgaram os atos criminosos investigados”. Em caso de descumprimento, as plataformas pagariam pena de R$ 100 mil  por dia.

Na sequência, ele chegou a receber uma multa de R$ 300 mil, por desobediência a decisão judicial. Por fim, Bruno não poupou críticas ao ministro. Para o youtuber, ele “basicamente se tornou um ditador, um imperador que da cabeça dele qualquer coisa pode sair” e que ele “simplesmente pune você antes de ser julgado”. Além de atuar como “apurador, investigador, promotor, julgador, tudo”.

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