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Médica de Paulinha Abelha desabafa: “Fizeram estrago em minha vida”

Cavallaro revelou ter sido atacada após remédios serem apontados como possível causa da morte da cantora. Laudo negou essa possibilidade

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Paulinha Abelha
1 de 1 Paulinha Abelha - Foto: Reprodução/ Instagram

A médica Paula Cavallaro, que era nutróloga de Paulinha Abelha, falou pela primeira vez desde a morte da cantora, em fevereiro deste ano,  após sofrer uma infecção em sistema nervoso central. De acordo com Cavallaro, ela sofreu uma série de ataques nas redes sociais e chegou a ser responsabilizada pelo quadro de Paulinha, que usava remédios para emagrecer.

“Resolvi falar sobre as injustiças que fizeram comigo, em decorrência do falecimento da minha eterna amiga Paulinha Abelha. Algumas pessoas utilizaram as redes sociais para me difamar, onde sofri acusações injustas, que não afetaram só a mim, mas prejudicaram também outros profissionais médicos”, disse, em uma publicação no Instagram, durante a visita de Clevinho Santos, viúvo de Paulinha.

Cavallaro continuou seu relato afirmando que, apesar das graves acusações, preferiu aguardar o laudo oficial, divulgado em março. O documento comprovou que a morte da vocalista do Calcinha Preta não foi causada por remédios. “Eu entendo que todos viveram um luto, pois queriam muito que ela se recuperasse. Precisamos desse tempo. Optei por viver isso mesmo sabendo das consequências. Hoje, por conta deste ‘resgate’, estou em paz para me posicionar”, disse.

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Natural de Sergipe, Paulinha iniciou a carreira com 12 anos de idade, cantando em trios elétricos. A trajetória em bandas começou com a Flor de Mel e passou por Panela de Barro e GDO do Forró
Também fez parte das duplas Paulinha & Marlus e Silvânia & Paulinha, bem como do trio Gigantes do Brasil
 No entanto, foi nas passagens pelo Calcinha Preta que a mulher conquistou maior notoriedade
Na primeira das passagens, que durou 12 anos, gravou 22 álbuns e três DVDs. Depois de idas e vindas, retornou de forma permanente para a banda em 2018. Sucessos do forró como Louca Por Ti, Vou Te Dominar, 24 horas de Amor, e Tutti-Frutti foram gravados pela artista
No início de fevereiro de 2022, a cantora precisou ser internada após sofrer enjoos e tontura. A artista foi para a UTI e, devido a complicações causadas por uma bactéria no cérebro, encontrava-se em coma
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A cantora Paulinha Abelha, vocalista do Calcinha Preta, morreu no dia 23 de fevereiro, aos 43 anos de idade. Ela estava internada na UTI de um hospital particular em Aracaju, Sergipe, com problemas renais

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Natural de Sergipe, Paulinha iniciou a carreira com 12 anos de idade, cantando em trios elétricos. A trajetória em bandas começou com a Flor de Mel e passou por Panela de Barro e GDO do Forró

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Também fez parte das duplas Paulinha & Marlus e Silvânia & Paulinha, bem como do trio Gigantes do Brasil

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No entanto, foi nas passagens pelo Calcinha Preta que a mulher conquistou maior notoriedade

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Na primeira das passagens, que durou 12 anos, gravou 22 álbuns e três DVDs. Depois de idas e vindas, retornou de forma permanente para a banda em 2018. Sucessos do forró como Louca Por Ti, Vou Te Dominar, 24 horas de Amor, e Tutti-Frutti foram gravados pela artista

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No início de fevereiro de 2022, a cantora precisou ser internada após sofrer enjoos e tontura. A artista foi para a UTI e, devido a complicações causadas por uma bactéria no cérebro, encontrava-se em coma

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Em 23 de fevereiro, a cantora não resistiu e faleceu devido a um quadro de comprometimento multissistêmico. Casada desde 2020, Paulinha deixa o marido Clevinho Santos

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Amigos e artistas lamentaram a morte da cantora nas redes sociais e prestaram solidariedade à família da moça

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O corpo da cantora foi velado em Aracaju, um dia após a morte dela. No Instagram, a equipe de Paula publicou texto e vídeo homenageando a artista. “‘Paulinha, me diz o que eu faço…’ Você se foi cedo demais e agora deve estar contagiando o céu com a sua alegria, assim como fez por todos os lugares onde passou. Você transformou a vida de milhares de pessoas, de várias gerações. Uma mulher que levou liberdade e empoderamento através da música. Seu lugar no palco e nos nossos corações será eterno”, escreveram

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“Paulinha era saudável, e cuidava de sua saúde com hábitos bons e comidas de verdade; o laudo final, atesta que a minha atuação profissional não teve ligação com o ocorrido”, completou.

A médica ainda fez um apelo para que seus pacientes não tenham medo de prosseguir com os tratamentos após o episódio. “Embora todo o estrago que fizeram em minha vida pessoal e profissional, em momento algum eu duvidei de que a verdade viria à tona, como realmente veio”, concluiu.

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