Mariana Rios desabafa após ser diagnosticada com Doença de Ménière
Mariana Rios contou que doença já lhe fez perder 30% da audição do ouvido esquerdo, além de conviver com um zumbido constante
atualizado
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A atriz e apresentadora Mariana Rios revelou na última terça-feira (10/12) que foi diagnosticada com Doença de Ménière, uma condição autoimune que afeta a orelha interna, responsável pelo equilíbrio e pela audição. O diagnóstico veio após um pico de estresse causado por sobrecarga de trabalho, que levou a uma perda de 30% da audição do ouvido esquerdo e a um zumbido constante.
“Eu estava super estressada, viajando entre Rio e São Paulo o tempo todo, quando meu ouvido começou a zumbir sem parar. Isso durou um mês, mas eu não fui ao médico. Só procurei ajuda quando fiquei tonta e com labirintite. O médico disse: ‘Você veio tarde. Deveria ter vindo nas primeiras 36 horas. Você perdeu 30% da audição, e não há como reverter'”, contou Mariana em entrevista ao programa The Noite com Danilo Gentili.
Desde o diagnóstico, a atriz de 39 anos fez mudanças na rotina para lidar com os sintomas, como garantir entre oito e nove horas de sono por noite. “Se não sigo essa recomendação médica, os sintomas ficam mais intensos”, disse.
Segundo o otorrinolaringologista Felippe Felix, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Doença de Ménière, mais conhecida como Síndrome de Ménière, não é tão rara quanto se imagina. “Estatísticas indicam que duas a cada mil pessoas podem apresentar os sintomas”, explicou. A doença é caracterizada pelo aumento da pressão dos líquidos na orelha interna, o que afeta tanto a audição quanto o equilíbrio.
Felix destacou ainda que a causa exata da doença é desconhecida, mas acredita-se que fatores genéticos podem ter influência. “Muitos pacientes têm histórico familiar da doença. A faixa etária mais comum de ocorrência está entre os 30 e 50 anos de idade.”
Mariana reforçou a importância de prestar atenção aos sinais do corpo e buscar ajuda médica o quanto antes. “Se tivesse procurado o médico antes, talvez o desfecho fosse diferente. Hoje, convivo com o zumbido e faço o possível para não deixar que isso impacte meu dia a dia.”
