Mariana Ferrer desabafa após vídeo antes de suposto estupro vazar
A jovem rebateu comentários e acusações: “Se foi consentido, por que tiveram que me dopar?”
atualizado
Compartilhar notícia
A blogueira Mariana Ferrer, que já ultrapassa os 300 mil seguidores no Instagram, voltou a falar, nessa quinta-feira (23/05/2018), sobre o estupro que diz ter sofrido em dezembro de 2018. A violação teria acontecido dentro da casa noturna Café de La Musique, em Florianópolis.
Em um vídeo disponibilizado à polícia, que vazou na web, Mariana aparece subindo as escadas de mãos dadas com um rapaz. É possível ver também, ao fundo da gravação, uma pessoa segurando a porta para os dois passarem. Logo depois, a jovem desce as escadas sozinha, cambaleando. Em sequência, o homem aparece nas imagens descendo desacompanhado.
Para combater os inúmeros comentários maldosos, a jovem divulgou o laudo policial na íntegra e reafirmou estar dopada. Ela aproveitou para questionar o médico do Instituto Médico Legal (IML). “Há evidências de ato libidinoso que possa ser relacionado ao delito em apuração? Sim. O estuprador, nas únicas filmagens que foram entregues, mostra a escada que dá acesso ao matadouro. Ele sobe ‘arrumado’ e desce limpando a boca e com a camiseta para fora da bermuda. Eu estava claramente dopada! ‘Há vestígios de violência para essa prática? Incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias? Perigo de vida?’. Sim! Como você pode dizer o contrário doutor? Você viu o estado que cheguei no IML”, relatou Ferrer em seu Instagram.
Em um dos milhares de comentários, uma pessoa escreveu. “Esquisito demais essa história. Por que não fez os exames e a denúncia no mesmo dia?”. A blogueira, em seguida, rebateu. “Tudo foi feito no dia 16! Os exames toxicológicos e alcoolemia demoraram meses para ficar prontos. O IML falava que faltava insumo e do nada esses exames ficaram prontos.”
A influencer falou também sobre ter sido atendida por um homem quando foi fazer um dos exames. “Primeiro que a última coisa que eu queria ver na minha frente era um homem, ainda mais me examinando toda. Constrangedor, sofrido e horrível. Cheguei com minha mãe para fazer corpo de delito ainda tremendo, mole e desorientada. Você mesmo, doutor, disse que ainda era efeito da droga. Relatei no BO, IML e HU que estava com fortes dores entre as coxas, para urinar, e não consta isso? A droga que me deram poderia ter me matado”, relatou Mariana.