Marcelinho Carioca enfrenta crise financeira com dívidas milionárias
Segundo o jornal Extra, Marcelinho Carioca, que foi sequestrado no último domingo (17/12), está devendo quase R$ 2 milhões
atualizado
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Marcelinho Carioca foi sequestrado no último domingo (17/12), e o crime trouxe à tona detalhes sobre a vida financeira do ex-jogador. Segundo o jornal Extra, o ídolo do Corinthians deve quase R$ 2 milhões e está praticamente falido, já que o patrimônio declarado pelo jogador despencou de R$ 2,7 milhões em 2016 para R$ 14 mil em 2020.
Ainda de acordo com o veículo, a Mpf Promoções Comerciais Ltda., empresa do jogador, também acumula dívidas. Entre os débitos estão cobranças da Prefeitura de São Paulo (cerca de R$ 18 mil), dívidas de condomínio, aluguéis e até um débito com o Hospital Sírio Libanês. Essa última não é paga desde 2007, quando ele tratou um câncer na unidade.
Carioca chegou a ter o passaporte e a CNH apreendidos após o não pagamento da dívida, que está em torno de R$ 114 mil. Há também uma dívida não paga sobre parcerias comerciais e direitos de imagem que agora está em torno de R$ 1,4 milhão. Alguns dos processos estão se arrastando desde 2004, quando ele ainda era jogador profissional. Segundo o Extra, o nome do ex-jogador é citado em mais de 100 ações diferentes na Justiça.
Sequestro de Marcelinho Carioca
Marcelinho Carioca, de 51 anos, ídolo de times como Brasiliense e Corinthians, descreveu o sequestro do qual foi vítima em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Ele e uma amiga foram resgatados pela polícia na tarde de segunda-feira (18/12).
Segundo Marcelinho Carioca, ele foi obrigado a usar capuz o tempo inteiro, para não reconhecer os criminosos, e sofreu, sob a mira de um revólver, uma série de ameaças para realizar transferências bancárias. Ao todo, o ex-jogador ficou cerca de 36 horas no cativeiro e perdeu R$ 42 mil.
Já nas primeiras horas, os bandidos teriam tomado o celular do ex-jogador e o obrigado a passar a senha para desbloquear o aparelho. Os criminosos teriam usado o dispositivo para fingir ser a vítima e pedir dinheiro a familiares. Depois, passaram a exigir resgate.