Mansão já não era de Mário Gomes desde 2011; entenda
A ordem de despejo que Mário Gomes recebeu no último domingo (15/9) não surgiu de forma repentina e vem de um processo antigo
atualizado
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A notificação de despejo que Mário Gomes recebeu no último domingo (15/9) não surgiu de forma repentina. O imóvel, situado em um condomínio de luxo na Joatinga, Zona Oeste do Rio, segundo o Extra, deixou de ser propriedade do ator em maio de 2011, quando foi vendido em leilão judicial para quitar uma dívida trabalhista que se prolongou por anos nos tribunais do Paraná e do Rio de Janeiro.
A Mário Gomes Indústria E Comércio De Confecções LTDA funcionou entre 1997 e 2005 em Entre Rios do Oeste, no interior do PR. A empresa chegou a ter mais de 100 funcionários, muitos dos quais entraram na Justiça para receber salários atrasados e multas rescisórias que o ator e sua sócia, Marcia Patricia Mendes, deixaram de pagar a eles.
Ainda de acordo com o veículo, o processo que originou o leilão se refere a uma ação trabalhista de 84 costureiras contra a empresa de Mário. Na época, a Justiça tentou encontrar o valor da indenização nas contas bancárias do ator e em outros bens, antes de decidir pela penhora e o leilão da mansão. O imóvel foi avaliado por um perito em R$ 1,5 milhão, mas foi arrematado por um valor abaixo, cerca de R$ 720 mil.
Atualmente, a mansão, que se encontra em estado de grande deterioração, é propriedade da Associação dos Servidores Públicos Auxiliares dos Governos da União, dos Estados e dos Municípios (ASPAG), após ser adquirida em um leilão realizado em 26 de abril de 2011. Porém, até o momento, a associação não assumiu o imóvel devido a diversos recursos apresentados pelo ator e sua esposa, Raquel Palma.
Nos recursos, que foram negados, a esposa do ator afirmava que o marido não havia sido citado pela Justiça nem intimado da penhora e sequer sabia da data do leilão.