Mãe de Isis Valverde desabafa sobre luta contra o câncer: “Dolorida”
Rosalba Nable, mãe de Isis Valverde, publicou uma imagem no Instagram e relatou como está a sua luta contra o câncer
atualizado
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Rosalba Nable foi diagnosticada com câncer de mama em maio deste ano e, desde então, segue na luta contra a doença. Pelo Instagram, a mãe de Isis Valverde fez um longo desabafo sobre o tratamento e relatou como está a sua rotina.
“Após 6 meses de luta e resistência, iniciei o percurso para a radioterapia. Serão 15. Durante 3 semanas, de segunda a sexta, no mesmo horário”, explicou.
Na sequência, ela explicou que passou por uma ressonância nessa segunda-feira (14/10) para que a radioterapeuta possa demarcar os locais por onde as radiações ionizantes, um tipo de energia para destruir as células do tumor ou impedir que elas se multipliquem, vão entrar em seu corpo.
Rosalba adiantou que vai compartilhar a experiência com seus seguidores. “São feitas marcas com uma caneta apropriada e essas marcas são protegidas com adesivos que não saem com água para garantir que o paciente fique sempre na mesma posição durante a radioterapia. A posição é um pouco desconfortável, mas é rápido. Essas radiações não são vistas durante a aplicação e me garantiram que não se sente nada durante a aplicação”, disse.
A mãe de Isis Valverde explicou que o “foi duro, dolorido”. “Muitas vezes me senti destruída mentalmente, sem forças para acreditar que seria possível E foi possível? Essa pergunta requer uma dupla resposta, o que, ao mesmo tempo, não exclui outras respostas. Na cirurgia e quimioterapia vivenciei uma longa, escura e assombrada noite. Uma desesperada escuridão que assola e devasta a alma”, desabafou.
Rosalba comparou o seu diagnóstico de câncer com um labirinto de diversas portas, “todas misteriosas e tenebrosas”. “Ou você as abre ou permanece ali, naquele corredor estreito e sem volta. Não existe outra escolha, racionalmente inteligente, a não ser seguir”, relatou.
“A primeira porta conduz a uma câmara de tortura(a cirurgia). A segunda se abre para um depósito de armas(a quimioterapia). A terceira porta, a que abro agora, após 5 meses de dor e medo, abriga flores mas elas estão cobertas de espinhos. Mesmo assim (porque o mundo segue mesmo sem você), é outubro e esse mês anuncia a vida florindo quando isso acabar. Já fica mais fácil e consolador pensar que nada disso vai voltar, nunca mais”
Por fim, ela falou sobre vencer o câncer. “Na radioterapia dizem não existir dor, nem agulhas, nem efeitos colaterais agressivos e tem um momento em que precisamos descansar. Creio ter chegado o meu momento de esquecer o intenso sofrimento. E olhem: Meus cabelinhos decidiram começar a querer nascer; É primavera de 2024 em SP; Estou solidamente tentando acreditar que sim, é possível uma vitória. Seguimos juntas”, encerrou.