Luisa Mell terá que se retratar com Zé Neto após grave acusação
Ativista afirmou que o cantor estaria maltratando animais ao pagar a promessa de percorrer 230 quilômetros sobre um burro
atualizado
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Luisa Mell perdeu uma ação movida pelo sertanejo Zé Neto na Justiça terá de se retratar com o cantor. A ativista acusou o sertanejo de maltratar animais após ele pagar promessa percorrendo, sobre um burro, o caminho entre Camanducaia, no interior do Estado de São Paulo, até Aparecida, onde fica o santuário dedicado à padroeira do Brasil. O trajeto tem cerca de 230 quilômetros.
“O cantor Zé Neto resolveu fazer uma promessa, mas quem vai pagar é o burro. O animal será obrigado a andar 1.180km com o cantor montado nele. Obviamente fiquei indignada. Se a promessa é um sacrifício que a pessoa vai fazer, qual o sentido em condenar um animal a pagar”, disse na ocasião.
O cantor não gostou nada da fala de Luísa e entrou com uma ação contra ela, pedindo R$ 30 mil em danos morais. De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do Em Off, a proposta de conciliação estabeleceu que Luísa deve gravar vídeo de retratação referente. “As partes informarão a postagem do vídeo, sinalizando a efetivação do acordo definido”, diz a decisão do juiz publicada pelo site.
No mês passado, Luísa publicou vídeo informando que havia conversado com Zé Neto sobre o caso, e que o cantor garantiu que a ação contou com apoio de veterinários. Ela ainda esclareceu que os vídeos que compartilhou na ocasião em que criticou a atitude do cantor eram exemplificativos e não se tratavam do artista.
“Ano passado, quando foi anunciado que o cantor Zé Neto iria fazer uma romaria, postei aqui cenas terríveis de denúncias de maus tratos em uma romaria. Porém muita gente entendeu que aquelas imagens eram da Romaria dele. E não eram. Mais uma vez venho aqui para esclarecer. As imagens eram de outras romarias que acontecem todos os anos no Brasil, nenhuma da romaria do cantor – a qual, segundo ele, foi acompanhada por dois veterinários”, disse.
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“A luta pelo fim dos maus-tratos é árdua e longa, sendo que precisamos com urgência combater e repensar a cultura presente na esmagadora maioria das romarias que são feitas no Brasil (aliás, não só no Brasil). Eu, como sempre, estarei ao lado dos animais e, no que me toca, serei sempre transparente com vocês. Seguimos”.
