Luisa Mell desabafa sobre resgate de animais no RS: “Tenho pesadelos”
Luisa Mell esteve no RS para auxiliar no resgate de animais e disse que está tendo pesadelos; ela voltou a SP após quebrar duas costelas
atualizado
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Luisa Mell viajou para ajudar os animais no Rio Grande do Sul e até chegou a quebrar duas costelas, precisando voltar a São Paulo. A ativista, entretanto, revelou que não consegue tirar as fortes imagens da cabeça e que está acompanhada de uma equipe.
“Minha equipe está lá. Eles nadam, pulam muro, escalam telhado… Estou sendo bem representada. No meio desse caos todo, toda noite tenho pesadelos com animais se afogando”, revelou, em entrevista ao F5.
Luis Mell lamentou o que viu no Rio Grande do Sul. “Nunca tinha me deparado com tantos animais mortos. E quantos outros ainda vão morrer?”, declarou, explicando que houve lugares em que não conseguiu entrar por serem dominados por facções.
A ativista contou que se hospedou a uma hora do local dos resgates e que iniciava as buscas às 5h. A rotina terminava às 18h30, quando o sol já se escondia e o local começava a ficar escuro. Apesar de querer continuar a jornada, ela entendeu que era perigoso.
“Como uma guerra”
Após quebrar a costela, ela voltou a São Paulo e comentou que foi proibida de voltar ao Rio Grande do Sul e que precisa ficar deitada. “Daquei oriento minha equipe que ficou lá. Não tem recompensa igual a salvar um bichinho”, declarou, acrescentando que deve ter salvado cerca de 50 animais.
“Alguns deles fomos com os tutores para tentar recuperar e, quando conseguíamos, era uma felicidade. Mas, quando não, o cenário era devastador. Vi cada cena, nunca tinha me deparado com tantos animais mortos. E quantos outros ainda vão morrer? É um momento como se fosse uma guerra”, declarou.
Por fim, ela revelou que está organizando um evento para doações de cães. “O primeiro será dia 25 no shopping Iguatemi em Florianópolis. Estamos selecionando animais para levar. Se aparecer o dono até dois meses, a política é devolver. As demais feiras serão em São Paulo e Minas Gerais. Precisamos tirar esses animais de lá, mas com responsabilidade”, encerrou.