Luisa Mell critica uso de penas de faisão em Carnaval: “Horrorizada”
A ativista Luisa Mell criticou uma fantasia usada pela porta bandeira da Acadêmicos do Tucuruvi por conter mais de duas mil penas de faisão
atualizado
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Luisa Mell criticou o uso de penas de faisão na fantasia da porta bandeira da Acadêmicos do Tucuruvi, que desfilou no último sábado em São Paulo. Em entrevista à TV Globo, Waleska Gomes revelou que a saia que usou continha duas mil penas de faisão.
“Sou uma apaixonada por Carnaval. Sempre fui. Quando descobri a crueldade das fantasias, fiquei horrorizada”, revelou a protetora de animais no Instagram. Ela usou a publicação para explicar como as penas são retiradas dos animais para serem usadas nas confecções de roupas.
“São usadas técnicas como a do zíper: elas (as aves) são levantadas pelo pescoço, [têm] as pernas amarradas e então as suas penas são arrancadas. Esse processo provoca dor, sofrimento e as deixa expostas ao sol e a infecções graves. A luta dos animais durante este processo chega a provocar fraturas.”
Luisa Mell relatou que os avestruzes costumam ter as penas arrancadas todos os anos, pelos cerca de 40 anos de vida. Além disso, afirmou que começou a lutar contra essa prática quando descobriu como tudo era feito.
“No começo foi difícil. Hoje as grandes musas do Carnaval não usam mais penas verdadeiras e brilham cada vez mais! Infelizmente muitas pessoas ainda apoiam e acham bacana exaltar fantasias de penas verdadeiras. Como se isso fosse status. Não existe beleza que justifique tamanha maldade”, reforçou.