Leonardo Vieira: “O medo do coronavírus está até dentro de casa”
O ator mora em Lisboa e afirmou que está feliz com a vida fora do país, mas a tensão na Europa é grande
atualizado
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O ator Leonardo Vieira mora em Portugal há dois anos com o marido, Leandro Fonseca, e com seus cachorros de estimação. Em entrevista à revista Marie Claire, ele afirmou que está feliz com a vida em Lisboa, mas conta que estar na Europa em meio à pandemia do coronavírus leva a tensão até para dentro de casa.
Leonardo ainda afirmou que até os contatos físicos dentro de casa foram prejudicados pelos cuidados com a pandemia.
Beijos, abraços e apertos de mão não são mais frequentes. “O medo está presente o tempo todo, até mesmo dentro de casa, mas não adianta entrar em pânico. O que temos que fazer é seguir as recomendações e, principalmente, cuidar muito da higiene pessoal ao voltar da rua e nos lugares públicos, como farmácia e supermercados, manter a distância de no mínimo 1,5 m”, explica.
O governo português chegou a elogiar a atitude do povo perante a pandemia, segundo o primeiro ministro do país, António Costa, a população colaborou antes mesmo da exigência de isolamento.
“Os lugares públicos como museus, escolas, bibliotecas, estão fechados. Os restaurantes e bares estão fechados e, quando estavam abertos, mantinham mesas com distância mínima de 1,5 m. Os supermercados controlam a entrada de clientes, permitindo um número máximo de pessoas ali dentro. Nas filas para se entrar em farmácias e mercados, as pessoas mantém a distância de mais de 1,5 m. Os portos estão fechados e as fronteiras também, só liberadas para a entrada de produtos e residentes”, conta o ator.
Ainda na entrevista à Marie Claire, Leonardo afirmou que é muito cedo para sentir qualquer impacto econômico. “O Leandro trabalha para uma das maiores empresas de telefonia da Europa e quase 100% dos funcionários estão trabalhando remotamente em sistema de home office. Os jornais ainda não estão falando de demissão em massa. Ainda é cedo para saber o quanto isso vai custar financeiramente para nós, mas com certeza a economia do mundo inteiro será afetada. Em relação às consequências financeiras na minha vida, o que tenho percebido é que as pessoas pararam de visitar imóveis para alugar ou comprar. Como estou com um apartamento vazio, desalugado, me parece que não será fácil alugá-lo, pois as visitas de interessados foram canceladas”, lembra.