Leo Dias conta sua história com cocaína: “Vou morrer viciado”
“Como posso cobrar verdade de uma pessoa, se eu escondo a minha verdade?”, questiona o apresentador do Fofocalizando
atualizado
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Leo Dias foi a atração do programa Conexão Repórter, exibido na segunda-feira (15/10), no SBT. Ao jornalista Roberto Cabrini, o “mago das fofocas”, como é conhecido Dias, abriu o jogo e contou sua história com a cocaína.
De acordo com o comandante do Fofocalizando, seu envolvimento com a droga começou em 2001, quando ele morava na Austrália para estudar inglês. “O uso contínuo da droga foi há uns 15, 16 anos, e sempre aumentando. Eu tinha 21 anos quando experimentei ecstasy. Depois foi a cocaína”, disse.
Dias só tomou conta de que era viciado em 2006, quando um ex-namorado o alertou: “Ele chegou e disse: ‘você está viciado, você não consegue mais fazer seu trabalho'”. Mas somente em setembro deste ano o jornalista decidiu se internar em uma clínica no interior de São Paulo.
Submetido a uma substância psicodélica que causa alucinações fortíssimas, mas combate dependência de cocaína, crack, álcool e maconha, Dias afirmou: “Senti uma tremedeira durante 12 horas. Parecia Parkinson. Tentei levantar e não consegui. Só consegui andar com a ajuda de alguém”.
A decisão de se tratar ocorreu devido ao trabalho do jornalista na TV. “Já era público entre as pessoas no meio artístico, mas eu com essa exposição que a TV deu, passei a virar vidraça. E aí, como posso cobrar verdade de uma pessoa se escondo a minha verdade?”, questionou.
“A cocaína não é brincadeira, não dá pra brincar com ela. É muito séria”, declarou Dias no programa de Cabrini. “Claro que sou viciado, e vou morrer viciado”, completou ele, concluindo que teme desistir do tratamento: “Eu tenho medo. A impressão que tenho é que, se eu voltar, vou decepcionar muita gente”.