Leo Batista chora e se emociona em velório de Cid Moreira
O velório de Cid Moreira, no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, foi aberto ao público às 10h15 desta sexta-feira (4/10)
atualizado
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O jornalista e apresentador Leo Batista, de 92 anos, compareceu ao velório de Cid Moreira nesta sexta-feira (4/10) e se emocionou ao dar adeus ao colega de profissão.
O velório foi aberto ao público às 10h15 desta sexta-feira (4). A pedido da família, parte da cerimônia, que acontece no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro, ficou reservada a amigos e parentes no início da manhã.
Em entrevista à Globonews, Leo Batista disse que foi um dos responsáveis pela carreira de Cid Moreira.
“Eu cismei de fazer um telejornal e na TV Rio fizemos o Telejornal Pirelli. Começou simplesinho, e lá eu era editor, apresentador e tal. A TV Rio, que era o máximo, começou a despencar. Até que chegou a uma época que não pagava mais. Eu tinha filhos, mulheres e tinha que sair de lá. Num belo dia eu dei um abraço e uma melancia. Isso em 1968. A equipe lá estava formada. Mas faltava locutor. Alguém falou que na Mayrink tinha um locutor com uma voz bonita. Eles foram lá e trouxeram o Cid Moreira para me substituir. Eu era para ter vindo para Globo, mas ele veio primeiro. Então, a minha ligação com o Cid, independente de admirador e etc, começou nesse tempo”, contou.
Leo Batista afirmou ainda que por várias vezes, aos finais de semana, fizeram o Jornal Nacional juntos. “Teve uma história que ele chegou correndo e apresentou o jornal de bermuda e tênis. Ele arrumou um paletó e uma gravata, e como o jornal era só do umbigo para cima, ele apresentou. Ele disse que estava tranquilo, porque ele estava lá. A gente dividia a bancada e me lembro de uma coisa curiosa. Eu fazia no JN o esporte, Loteria Esportiva, resultado dos jogos e ele o noticiário. Ele era muito bom, chegava lá e lia tudo. Teve uma época que muito a contragosto não gostou de ler a parte de esportes e eu li a parte de internacional”, conta.