Justin Baldoni X Ryan Reynolds: testemunha revela bastidor de “briga”
Em processo que move na Justiça, Justin Baldoni afirmou que teve uma briga com Ryan Reynolds nos bastidores do filme É Assim que Acaba
atualizado
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As polêmicas sobre os bastidores do filme É Assim Que Acaba parecem longe de terminar. Após os processo de Blake Lively e Justin Baldoni serem protocolados à Justiça dos Estados Unidos, uma testemunha deu detalhes sobre os bastidores de uma reunião em janeiro de 2024, quando teriam sido discutidas as situações que ocorreram no set de filmagem — presentes no documento de Blake Lively — e uma briga entre Justin Baldoni e o marido da atriz, o ator Ryan Reynolds — segundo o processo de Baldoni.
O encontro teria ocorrido em janeiro de 2024 na casa de Reynolds e de Lively, em Nova York, quando todos os envolvidos com o filme discutiram o retorno da produção após a greve dos roteiristas.
Segundo Baldoni, ele teria sido surpreendido logo ao chegar ao local com acusações de Reynolds sobre ter sido gordofóbico com Blake e afirmou que o encontro com o astro de Deadpool foi “traumático” e que “nunca falaram com ele daquele jeito em sua vida”.
O diretor alegou também que ele esperava que fossem discutidos planos para o retorno das gravações no dia seguinte mas todos teriam sido surpreendidos quando Lively e Reynolds apresentaram uma lista de “reclamações inesperadas e perturbadoras”.
De acordo com o processo de Blake Lively, foram discutidas na reunião várias mudanças na conduta de Justin Baldoni e do produtor do filme, Jamey Heath, nos set de gravações. Uma lista de medidas teriam sido acordadas entre todos na ocasião e constam no processo da atriz.
Entre as acusações, Blake afirmou que Baldoni frequentemente saía do roteiro em cenas mais sensíveis, falava sobre conquistas sexuais e mencionou casos de invasão de seu camarim por Justin e Jamey Heath, produtor do longa, enquanto ela estava nua ou amamentando seu filho caçula. A última acusação foi mencionada no processo de Justin com provas de que ele foi convidado a entrar no camarim enquanto a atriz amamentava, em uma ocasião.
O que diz a testemunha?
Ao TMZ, uma testemunha contrapôs alguns detalhes do que ocorreu na reunião em questão. A pessoa, que não teve identidade revelada, confirmou que Ryan Reynolds estava “bravo e severo”, mas que não teria chegado no nível de gritar ou repreender Baldoni.
Outra alegação da fonte é que Justin não teria sido surpreendido com os temas discutidos na reunião e que era esperado que todas as partes falassem sobre o comportamento dele no set de gravação.
Blake Lively x Justin Baldoni
As brigas judiciais envolvendo o filme É Assim Que Acaba começaram em 21 de dezembro de 2024, quando Blake Lively divulgou um processo onde acusa Justin Baldoni, por assédio sexual durante as gravações e por difamação, afirmando que ele fez “esforço coordenado para destruir sua reputação”.
A íntegra do documento entregue à Justiça foi divulgado pelo jornal The New York Times. Nele, constam provas de conversas entre Justin, o CEO da Wayfarer, Jamey Heath, e membros da equipe de relações públicas contratadas pelo diretor e pela produtora falando sobre estratégias para “minar” a opinião pública contra Blake.
Além disso, foram anexadas provas do descontentamento da atriz sobre como várias situações estavam sendo lidadas no set de gravação do filme, em 2023, antes de toda a polêmica se tornar pública. A situação nos sets de gravação teria ficado tão ruim que a reunião de janeiro de 2024 teria sido marcada para resolver o problema.
No dia 31 de dezembro, Justin Baldoni abriu um processo contra o jornal The New York Times onde pede US$ 250 milhões (equivalente a cerca de R$ 1,5 bilhão) em indenização por causa da uma reportagem sobre a suposta campanha para difamar Blake Lively.
Além do diretor, outras nove pessoas entraram na Justiça contra o jornal alegando difamação e invasão de privacidade. De acordo com o grupo, a reportagem do The New York Times é feita com base em comunicações “selecionadas e alteradas, desprovidas de contexto necessário e deliberadamente editadas para enganar”.
O processo, publicado pela Variety, critica a maneira como algumas mensagens foram retratadas na matéria.
