Justiça dá 72 horas para Ana Hickmann e ex-marido quitarem dívida
A Justiça deu o prazo de três dias para Ana Hickmann e o ex-marido, Alexandre Correa, quitarem uma dívida de R$ 800 mil com um banco
atualizado
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A Justiça de São Paulo deu o prazo de 72 horas, ou seja, três dias, para Ana Hickmann e o ex-marido, Alexandre Correa, quitarem uma dívida de R$ 735.069,85, somado de honorários advocatícios, com o banco Daycoval. O valor total passa de R$ 800 mil. As informações são do jornal O Globo.
Ainda de acordo com o veículo, se a quantia não for depositada no prazo, será feita a penhora de bens. Respondem ao processo a apresentadora, seu ex-marido e a empresa Ana Hickmann Serviços Ltda., em nome de ambos.
Os advogados do ex-casal ainda podem oferecer embargo da execução mediante comprovação de que eles não têm como pagar a dívida.
Caso o embargo seja recusado, o valor dos honorários advocatícios poderá ter acréscimo, aumentando o valor da dívida inicial.
Ana Hickmann processada pelo filho
O advogado de Alexandre Correa entrou com uma ação na segunda-feira (5/2), contra a Record e Ana Hickmann. A informação foi confirmada por Enio Martins Murad, que conversou com o jornalista Ricardo Feltrin no domingo (4/2). Mas um detalhe chamou a atenção de quem estava assistindo à live: o filho do ex-casal, Alezinho, também está como autor. Ou seja, o menino está processando a própria mãe e a emissora.
“Por 52 minutos, usaram um canal de televisão para dizer que o Alexandre era ladrão, falsificador de documentos, canalha, covarde, agressor e mau pai. Vamos pedir na Justiça que o Alexandre tenha direito de resposta no mesmo tempo, no Domingo Espetacular, R$ 15 milhões de indenização. São dois autores e dois réus”, explicou.
Ele ainda deu mais detalhes do processo: “O Alexandre exerce o pátrio poder. O Alexandre e o Alezinho foram vítimas de alienação parental, e o Alexandre de injúria e difamação em canal aberto. Então, o Alezinho e o Alexandre estão processando a Record e a Ana Hickmann por danos morais e materiais”.
Em outro momento, o representante do empresário afirmou que a entrevista da apresentadora fez com que seu cliente fosse condenado antes de ser citado pela polícia: “Nunca vi na minha vida um caso onde ele foi condenado antes de ser indiciado. Com o programa da Record [Domingo Espetacular], a sociedade já condenou ele, não deu o direito de defesa”.
Murad, que já atuou em causas quando Alexandre e Ana Hickmann eram casados, lamentou estar no meio dessa guerra: “Lamento que hoje estejamos em lados opostos. Não entramos nessa briga por vontade própria, nós estamos apenas nos defendendo das acusações. Lamento, profundamente, estar tendo um embate jurídico com Ana Hickmann, porque eu já defendi ela e o Alexandre na carreira brilhante que o casal teve. É lamentável”.
O advogado afirmou, ainda, que o empresário vem sendo prejudicado e não tem dinheiro para pagar sua defesa: “Alexandre teve seu direito de cidadão violado. E se eu não atendesse ele, porque estou fazendo essa advocacia gratuita, Alexandre não teria condições de pagar seu advogado. Então, ele estaria sozinho, abandonado. Ele ficou desamparado, tanto financeiramente quanto do apoio jurídico dos advogados da empresa”, garantiu.
Ele também contou que conheceu o cliente e a apresentadora antes da gravidez de Alezinho e que os dois já viviam momentos difíceis no relacionamento: “Conheço a família há muito tempo, inclusive na intimidade. Lembro quando resolveram ter o Alezinho. Eu acreditava que o Alezinho ia apaziguar o casal, porque o casal, antes do Alezinho, já vivia alguma turbulência em razão de que a Ana Hickmann sempre trabalhou muito e deixava a família em segundo plano. E o Alezinho surge no contexto de o casal ter uma vida melhor, não só ficar voltado pro trabalho”, detalhou.
Em outro momento da conversa, Murad relatou que tudo indica que as acusações de Ana Hickamnn contra Alexandre foram planejadas: “Tudo é assustador do começo ao fim. Nós acreditamos que a Ana Hickmann premeditou esse dia, planejou, e teve auxílio de pessoas profissionais. Por quê? Porque uma pessoa, quando é agredida, não tem condição de tratar coisas técnicas, de pensar em dinheiro, em empresa”.