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Justiça acata queixa-crime de Mário Frias contra Armando Babaioff

Em julho de 2021, o ator global chamou o então secretário de Cultura do Governo Federal de “racista e sem talento”

atualizado

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Mario Frias x Armando Babaioff
1 de 1 Mario Frias x Armando Babaioff - Foto: Reprodução

A Justiça acatou a queixa-crime do ex-ator e ex-secretário de cultura do Governo Federal Mário Frias contra Armando Babaioff, conhecido por novelas na Globo. O ator apresentou sua defesa, mas as teses foram rejeitadas pelo Juiz da 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que designou audiência de instrução para ouvir os envolvidos. A ação foi movida pelo advogado Carlos Augusto Ribeiro.

Em julho de 2021, Babaioff fez uma publicação no Twitter com ofensas dirigidas a Frias após o aliado do governo bolsonarista escrever, na mesma rede, que o historiador e ativista Jones Manoel —que é negro — “precisava de um bom banho”.

“Esse b* não aguenta nem uma esquete de 2 minutos. Sem talento, sem caráter, artista é o c* ! Vai voltar para o limbo, para o ostracismo, para o buraco de onde nunca deveria ter saído. R-A-C-I-S-T-A”, disse Armando Babaioff.

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O ator criticou fala considerada racista de Frias, enquanto ele ocupava o cargo de secretário especial de Cultura
Ex-secretário de Cultura do governo Bolsonaro, o ator Mario Frias se elegeu deputado federal por São Paulo
"Ganhei uma nova chance", disse Mario Frias
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Armando Babaioff e Mario Frias travam batalha na Justiça

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O ator criticou fala considerada racista de Frias, enquanto ele ocupava o cargo de secretário especial de Cultura

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Ex-secretário de Cultura do governo Bolsonaro, o ator Mario Frias se elegeu deputado federal por São Paulo

Mario Frias (Divulgação)
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"Ganhei uma nova chance", disse Mario Frias

Isac Nóbrega/PR

Em março deste ano,  Mário Frias perdeu a ação de danos morais que moveu contra Armando Babaioff. Na época, o 6º Juizado Especial Cível de Brasília julgou o pedido improcedente, afirmando que a crítica de Babaioff era uma opinião pessoal e que Frias é uma figura “política que é ocupador de cargo público”, e, por isso, está sujeito ao “escrutínio popular”.

A decisão frisou, ainda, que “é notório em nosso país que há a incorreta e lamentável associação de afro-descendentes a aspectos negativos, tais como a sujeira”. Ainda cabe recurso para se recorrer da decisão.

O Metrópoles não conseguiu contato com as assessorias de imprensa das partes. O espaço segue aberto.

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