Juliana Paes faz homenagem ao pai: “Sempre me colocava para cima”
Carlos Henrique Paes morreu na última quarta-feira (17/1), enquanto a atriz estava de férias em Paris. Ele sofria de Alzheimer
atualizado
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Juliana Paes aproveitou o Instagram para publicar uma homenagem ao seu pai, Carlos Henrique Paes, que morreu na última quarta-feira (17/1). A atriz relembrou diversos bons momentos com seu patriarca, que sofria de Alzheimer.
“Ele foi meu melhor amigo, meu maior fã, meu grande incentivador, conselheiro emocional.Sempre me colocava pra cima, me fazia ver as coisas pela melhor perspectiva. Ele tinha alma de criança, e como amava as crianças… todas. E fez da nossa infância, irmãos e primos e de todas as crianças que passaram por sua vida, mais brilhante”, declarou.
Ela relembrou que o pai nunca estava triste. “Ele gostava e nos levava para o circo, para o kart, para o boliche, para a praia, para o cinema, para o carnaval, para brincar de esconde, de correr, de mímica, de poker, buraco, ‘purrinha’, de quem fica mais tempo embaixo d’água, de pular da pedra para o mar (e mamãe ficava maluca), e furar as ondas, de qualquer coisa que fosse brincar! Você nunca encontraria ele triste ou mal humorado”, relatou.
Juliana Paes relembrou do que ouvia do pai quando estava para baixo. “Ele sempre tinha uma palavra de coragem, de alento ou uma piada boba! Lembro de vários momentos em que minha bola estava murcha e ele dizia: ‘Os cães ladram, a caravana passa. Não liga pra isso, minha filhinha’”, disse.
A atriz relembrou de uma ocasião em que seu pai a incentivou a atender um grupo de fãs. “Um dia eu tava com febre numa viagem pra Búzios e apareceu uma turma de fãs na porta de casa e eu não conseguia levantar pra atender, ele: ‘faz uma forcinha, minha filha, eles vão ficar tão felizes’”, completou.
Na sequência, a global relembrou do apelido de seu pai. “Daddylove era seu apelido! Porque ele era todo amor… ele atravessava a ponte [Rio-Niterói] em qualquer hora pra me ver, pra ver meus filhos, pra me perguntar: ‘E aí? Muito trabalho essa semana?’. Amava brincar de dançar e queria aprender a sambar. Ele gostava de gente, queria saber das pessoas, dos nossos amigos”, relatou.
Ela contou sobre a simplicidade de seu pai. “Ele nunca soube poupar dinheiro; o suficiente bastava; a simplicidade era ele… sempre com a blusa furada porque era mais confortável… ‘Pai, vão achar que eu não cuido de você’, mas nunca ligou pro que os outros pensavam porque ele era mais ‘ser’ do que ‘ter’, parecer…”.
Por fim, Juliana falou sobre a estreia de renascer. “Ontem, ele estaria grudado na tv, pra ver a estreia de Renascer e depois me ligar pra dar ‘parabéns, minha filha’. Ele adorava dar um jeitinho, onde fosse, de dizer que eu era sua filha, mas o prazer e sorte sempre foram minhas! Hoje tem uma dor que corta, mas creio nesse tempo de Deus que transforma a angústia em saudade e memória! Te amo, Pai!”, encerrou.