Juliana Baroni diz que era a Paquita favorita de Marlene Mattos
Em entrevista a podcast, Juliana Baroni relembrou de histórias do tempos de Paquita e detonou Andréa Sorvetão
atualizado
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Juliana Baroni foi a última Paquita a integrar o grupo de assistentes de palco de Xuxa, no Xou da Xuxa. Em entrevista ao podcast Papagaio Falante, a atriz disse que era a preferida de Marlene Mattos e ainda detonou Andrea Sorvetão.
“Para Marlene, eu já dei muita nota 0 e 10, então, a média é 5”, disse, quando questionada sobre notas para pessoas da atração. “Eu era [a preferida]. Porque eu era a mais novinha, você sabe”, declarou, quando questionada por Sérgio Mallandro. Ela tinha 11 anos quando virou Paquita e se mudou para o Rio de Janeiro para morar com Xuxa.
Na sequência, ela continuou dando nota para as outras integrantes da atração. “Para Xuxa, eu dou dez, porque eu ainda sou fã. A minha turma toda, é tudo nota mil”, completou. Ela formou o time de Paquitas ao lado de Bianca Rinaldi, Ana Paula Almeida, Catia Paganote, Priscilla, Roberta, Catu e Leticia Spiller.
Por fim, para Andréa Sorvetão, Baroni atribuiu nota dois e explicou que foi motivada pela polêmica da esposa de Conrado nas últimas eleições. Ela se manifestou em favor de Jair Bolsonaro e publicou um vídeo, ao lado do marido, afirmando ser um “casal hétero, cristão e tradicional”. Na época, Sorvetão recebeu unfollow até de Xuxa.
“Temos que falar o seguinte: a Andréa Sorvetão foi a Paquita mais famosa de todos os tempos. Quando se fala em Paquita, o primeiro nome que vem na cabeça de qualquer pessoa é a Andréa Sorvetão. Só tiro dois pontos dela, por conta das declarações que ele veio dizer, com negócio de homofobia, que eu não achei legal”, disse, completando que sempre foi fã da veterana.
Ex-Paquita diz que Xuxa desconfiava das assistentes de palco: entenda
As Paquitas, assistentes de palco da Xuxa, fizeram muito sucesso durante o Xou da Xuxa, mas foram demitidas em massa após um livro publicado pelo ex-diretor do programa, Henrique Schiller. As atrizes Juliana Baroni, Bárbara Borges e Stephanie Lourenço relembraram que a tensão tomou os bastidores da atração.
“Teve muito mal-entendido por causa do livro. Até a própria Xuxa achava que a gente estava querendo destruir a carreira dela. Saímos meio como traidoras da história e foi pesado isso. Quando entrei no palco pela última vez para passar o bastão para a nova geração, foi um dos piores dias da minha vida”, declarou, em entrevista ao Conversa com Bial, do GNT.
O livro em questão tinha o título de Sonhos de Paquita – Nos Bastidores do Xou e trazia desabafos e depoimentos das Paquitas sobre diversos assuntos, inclusive sobre os assédios morais que recebiam de Marlene Mattos.
Por fim, Baroni comentou sobre a série Pra Sempre Paquitas. “É a oportunidade de contar melhor essa história 30 anos depois, com distanciamento, maturidade e com leveza, se é que é possível dizer isso. Foi uma catarse para a minha geração de Paquitas”, encerrou.
Marlene Mattos chamava as Paquitas de “putinhas” durante Xou da Xuxa
A primeira geração de Paquitas, que tinham entre 9 e 14 anos, passou por poucas e boas nos bastidores do programa Xou da Xuxa. Isso por conta da diretora Marlene Mattos que chegou a obrigar que elas ficassem nuas e as chamavam de “putinhas”.
O quarto episódio da série documental Pra sempre Paquitas revela a demissão em massa das meninas por conta do livro Sonhos de Paquita: Nos Bastidores do Show, lançado em 1996, do ex-diretor João Henrique Schiller. Na época, ele reuniu vários desabafos polêmicos das assistentes de palco.
Esses depoimentos estão presente na série documental, incluindo a revelação de que Marlene chamava as garotas de “putinhas” e pedia para elas tirarem a roupa para julgar o peso delas.
“É você se acostumar com esse tipo de abuso e achar que é normal”, comentou a ex-paquita Ana Paula Guimarães, a Catu. “Eu não estava indo para a reunião para tirar a roupa. Eu não estava de sutiã aquele dia. E eu falei: a blusa também? E ela disse: a roupa toda”, lembrou.
“Eu fui a única que não tirei a roupa, porque ela me disse: ‘você não precisa’. Mas eu via as minhas amigas. Não é menos constrangedor”, contou Juliana Baroni.
Ainda no documentário, a ex-paquita Priscila Couto revelou que foi suspensa por Marlene Mattos por não estar no peso ideal.