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Isa Scherer diz ter “alergia psicológica seletiva”: saiba o que é

A chef de cozinha Isabella Scherer revelou ter que possui alergia a alguns alimentos de acordo com a confiança que tem no restaurante

atualizado

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Isa Scherer
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A chef de cozinha Isa Scherer compartilhou com seus seguidores que possui um tipo de alergia alimentar. De acordo com o relato da campeã do Masterchef Brasil, ela tem “alergia psicológica seletiva”. 

“Em restaurante médio, eu tenho [alergia] a camarão, sempre. Se confio muito [no restaurante], eu não tenho alergia a camarão”, explicou a loira no Instagram. Ela disse ainda que costuma usar um truque para ficar mais tranquila com possíveis reações: “De qualquer jeito, acalma a minha psique ter um [antialérgico] na bolsa”.

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Isa Scherer não abre mão de cozinhar com ervas frescas
Isa Scherer
Isa Scherer
Isa Scherer e Rodrigo Calazans com os filhos, Mel e Bento
Isabella Scherer compra fogão italiano luxuoso
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Isa Scherer na final do MasterChef 2021

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Isa Scherer não abre mão de cozinhar com ervas frescas

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Isa Scherer e Rodrigo Calazans com os filhos, Mel e Bento

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Isabella Scherer compra fogão italiano luxuoso

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Isa contou ainda que nunca teve alergias a alimentos durante a vida e que não sabe o motivo dessa paranoia. “Mas eu tinha pânico real. Já fui parar no hospital com um ataque de pânico de alergia psicológica. Hoje em dia levo na brincadeira, porque já aprendi a lidar”, garantiu. 

Ela brincou ainda que passou por perrengues com picadas de marimbondo e abelha, mas sempre sobreviveu. Além disso, nunca teve uma reação alérgica à comida que a fez correr risco de vida. 

Outra alergia de Isa Scherer

A cozinheira contou ainda que teve alergia à formiga na infância. “Já vou adiantar: eu tinha muita alergia quando criança a picada de formiga, já fui parar no hospital, toda empipocada, algumas vezes. Fiz tratamento, umas injeções, tratamento de alergia. Melhorou muito”, contou. 

Ela explicou ainda que teve uma reação alérgica anos depois de fazer o tratamento, por volta dos 17 anos, e foi a última vez. “Estava fazendo foto na rua, com vestido meio longo, de tule, fui para o carro e puxei a barra do vestido para cima. Nisso, eu fui picada na coxa, por uma formiga que eu nunca tinha visto antes. Ela tinha um corpinho pequeno, vermelho e uma bunda gigante azul. Pensa. Isso não vai dar bom, né?”, começou a relatar. 

A loira contou que seguiu com as fotos e começou a sentir coceira no pescoço e na orelha, mas que não havia sinais de alergia porque estava maquiada. 

“Quando eu me olhei no espelho, é que a base estava cobrindo, mas eu estava toda [cheia] de bolinha vermelha e minha orelha começou a inchar. Quando a gente (ela e o pai, Fernando Scherer) chegou no hospital, eu estava com a orelha igual de lutador. Tipo, muito inchada. E aí, eu fiquei o dia inteiro tomando antialérgico, minha orelha não desinchava. Chegaram a cogitar, se não desinchasse com o tanto de antialérgico que tomei, fazer punção. Mas aí desinchou e ficou tudo bem. Foi a última vez que realmente tive alguma alergia na vida.”

Alergia psicológica existe?

Segundo o psicólogo Alexander Bez, “qualquer sintoma, os quais, não aparecem em exames sanguíneos, e até mesmo em marcadores, podem ser compreendidos como psicológicos”. No entanto, ele afirma que caso exista alguma evidência física, a doença deixa de ser psicológica. 

Ele alegou ainda que alergias alimentares não costumam ter relação com a mente das pessoas. “Usualmente, em relação à alimentação, as primeiras alergias sempre ocorrem com peixes, camarão e frutos do mar. Não havendo nesses casos alergia psicológica. Mas, sim: física. Para as alergias psicológicas o mais comum são eczemas, psoríase, rinite alérgica e alguns casos de asma, por exemplo.”

Bez explica ainda que é preciso fazer exames e consultar psicólogos para ter um diagnóstico do quadro de alergia psicológica, isso porque é preciso identificar os gatilhos que desencadeiam os sintomas.

“Na minha opinião, o relato dela está mais associado a questões psicológicas de ansiedade e traumas, do que à alergia em si! Mas pode ter esses sintomas tidos como alérgicos, quando as causas que os desenvolveram não foram ainda corretamente tratados na psicoterapia”, avalia sobre o caso de Isa Scherer.

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