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Influencer Tatah Fávero lamenta ataques ao filho com síndrome de down

Dom tem 4 anos e é fruto do relacionamento da influencer com o cantor Vitin, vocalista da banda onze:20

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Foto colorida de Tatah Fávero e Dom, de 4 anos. Ela está com uma camisa amarela, colar, é branca e tem o cabelo claro. Ele tem o cabelo grande, é branco e usa uma roupa colorida - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Tatah Fávero e Dom, de 4 anos. Ela está com uma camisa amarela, colar, é branca e tem o cabelo claro. Ele tem o cabelo grande, é branco e usa uma roupa colorida - Metrópoles - Foto: Divulgação

A influencer Tatah Fávero abriu o coração e desabafou sobre os ataques preconceituosos que passou a receber desde o nascimento de seu filho, Dom, que tem 4 anos. Em entrevista ao podcast O que disse, padrão?, apresentado por Andressa de Almeida, ela falou sobre como foi necessário aprender a lidar com a discriminação por algo imutável.

“Até ser mãe de uma criança com síndrome de Down, o meu questionamento de padrão era totalmente relacionado ao meu corpo e ao culto à magreza, já que sempre tive problemas com isso. No momento em que descobri que meu filho tinha Trissomia 21, que é algo que nunca vai mudar, eu entendi a gravidade do preconceito com situações que não tem como ser diferente”, declarou a influencer.

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 Em entrevista ao podcast O que disse, padrão?, apresentado por Andressa de Almeida, ela falou sobre como foi necessário aprender a lidar com a discriminação por algo imutável
"Até ser mãe de uma criança com síndrome de Down, o meu questionamento de padrão era totalmente relacionado ao meu corpo e ao culto à magreza, já que sempre tive problemas com isso", declarou
"No momento em que descobri que meu filho tinha Trissomia 21, que é algo que nunca vai mudar, eu entendi a gravidade do preconceito com situações que não tem como ser diferente", completou a influencer
A influenciadora também desabafou sobre como as pessoas ignoram a importância de aceitar a realidade como ela é
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A influencer Tatah Fávero abriu o coração e desabafou sobre os ataques preconceituosos que passou a receber desde o nascimento de seu filho, Dom, que tem 4 anos

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Em entrevista ao podcast O que disse, padrão?, apresentado por Andressa de Almeida, ela falou sobre como foi necessário aprender a lidar com a discriminação por algo imutável

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"No momento em que descobri que meu filho tinha Trissomia 21, que é algo que nunca vai mudar, eu entendi a gravidade do preconceito com situações que não tem como ser diferente", completou a influencer

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A influenciadora também desabafou sobre como as pessoas ignoram a importância de aceitar a realidade como ela é

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“Uma vez que a pessoa tem síndrome de Down, ela vai ter para sempre e a sociedade é realmente muito preconceituosa com quem não pode mudar alguma condição que é considerada ‘fora do padrão'”, lamentou.

Tatah Fávero ainda aproveitou para relembrar frases que ouviu durante a sua vida. “Quando a pessoa é gorda, todo mundo fica falando ‘Ai, emagrece, emagrece! Faz uma dieta, vai!’. Mas e quando estamos falando sobre algo que não tem como mudar? Foi quando percebi que eu realmente tinha uma bandeira para levantar independente do meu corpo e é algo que sempre vai me lembrar como a sociedade realmente criou um padrão a ser seguido”, declarou.

A influenciadora também desabafou sobre como as pessoas ignoram a importância de aceitar a realidade como ela é: “Ninguém quer ter um filho com deficiência e precisamos falar sobre isso. Não é uma coisa que você quer e nem escolhe, mas acontece e acontece muito”, contou.

Na sequência, ela ainda chamou a atenção sobre alguns pensamentos preconceituosos. “Então, realmente acredito que fingir que está tudo bem e ‘ter pensamento positivo’ é uma atitude e um pensamento igualmente preconceituoso. Digo isso porque essa ideia acaba fazendo com que você deixe de se preparar para caso seu filho precise de certa atenção especial”, refletiu.

Por fim, a influencer explicou a importância de se preparar para ter um filho. “É até injusto, já que nenhum filho tem a obrigação de superar as expectativas da mãe, seja com relação à deficiência, seja profissionalmente ou até relacionado à beleza. Tem muito disso dos pais também, principalmente da mãe, que provavelmente também foi uma pessoa que sofreu muito pela questão da estética e acabou projetando isso em um filho. Acho que a gente, como mãe, tem que se preparar para o fato de que aquela pessoa terá o próprio jeito dela”, encerrou.

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