Gusttavo Lima tinha show público de R$ 1 milhão marcado em Pernambuco
Contrato, cujo cachê foi de R$ 1,1 milhão, foi publicado no Diário Oficial do município nesta segunda-feira, 23 de setembro.
atualizado
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No dia em que teve sua prisão decretada, Gusttavo Lima foi mencionado em um contrato publicado pela prefeitura de Petrolândia, também em Pernambuco. O Metrópoles apurou que o cantor era uma das atrações da Festa do Padroeiro, no próximo dia 2 de outubro. O contrato, cujo cachê foi de R$ 1,1 milhão, consta no Diário Oficial do Municípios de Pernambuco, desta segunda-feira, 23 de setembro.
A negociação com empresa Balada Eventos e Produções LTDA, detentora exclusiva da execução dos serviços de Gusttavo Lima, foi concluída no dia 6 de setembro pelo prefeito Fabiano Jaques Marques, com dispensa de licitação. O município tem 37 mil habitantes. Veja:
Gusttavo Lima teve a prisão preventiva decretada nesta segunda-feira (23/9) pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, em operação que investiga lavagem de dinheiro e envolvimento com jogos ilegais. No momento em que a operação explodiu, no início de setembro, levando Deolane Bezerra e sua mãe, Solange, à prisão, o cantor estava com dois foragidos da Justiça.
O mandado de prisão foi motivado porque os donos da Vai de Bet, José André Rocha, e sua esposa, Aislla Sabrina Rocha, viajaram no jatinho do cantor para a Grécia e não retornaram ao Brasil quando o pedido de prisão foi expedido. O casal é considerado foragido.
De acordo com o processo, José e Aislla podem ter ficado em algum lugar pelo caminho, já que a viagem no jatinho do cantor incluiu os destinos de Cavala (Grécia), Atenas (Grécia), Ilhas Canárias (Espanha) e o retorno a Goiânia.
“É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima], ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado”, escreveu a juíza Andrea Calado da Cruz na decisão.