“Gosto de bandidos”, disse Deolane Bezerra em entrevista recente
Em entrevista de 2021 ao PodCats, Deolane afirmou que prefere atuar em casos com réus culpados, além de dizer que gosta de bandidos
atualizado
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Deolane Bezerra, presa durante uma operação da Polícia Civil de Pernambuco que tem como objetivo acabar com um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais, já afirmou em uma entrevista que “gosta de bandidos”.
A advogada criminalista e influenciadora digital revelou durante entrevista ao PodCats que prefere atuar em casos com réus culpados, pois seu foco é trabalhar na redução das penas desses clientes.
“Gosto de bandido, gosto de advogar para bandido, que está errado, que já sabe que está ‘noiado’. Odeio inocente, ‘não fui eu’. Eu digo: ‘Meu filho, mentir para mim, não, por favor’. Tem muitos casos em que a pessoa já tem um erro antigo, está ali no meio de um negócio e sobra para ela”, explicou em meados de outubro de 2021.
A influenciadora ainda contou que já chegou a ter problemas com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), mas que mesmo assim não gosta de pegar casos de pessoas inocentes. “É legal porque você se pega ali, no meio de um monte de papelada, desvendando um crime. (…) É coisa de doido. Tem que amar, mesmo”, garantiu, na ocasião.
Deolane presa
A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou nesta quarta-feira (4/9) a Operação Integration, que tem como objetivo acabar com um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A advogada e influenciadora Deolane Bezerra foi presa. As informações são da coluna Na Mira, do Metrópoles.
De acordo com a polícia, são 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão contra os suspeitos de envolvimento no esquema. Ainda há 170 agentes em Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba (PR) e Goiânia (GO), além de Recife.
O sequestro de bens e valores, além do bloqueio judicial de recursos, são de R$ 2,1 bilhões. Em Recife, ações foram realizadas em um prédio de luxo na orla de Boa Viagem, na zona sul.
A Justiça decretou o sequestro de carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações. Além de bloqueios de mais de R$ 2,1 bilhões, entrega de passaporte, suspensão do porte de arma de fogo e cancelamento do registro de arma de fogo.