Giovanna Ewbank chora e desabafa sobre trabalho e filhos: “Exausta”
A apresentadora Giovanna Ewbank desabafou sobre as altas demandas de trabalho e de não conseguir acompanhar os filhos como queria
atualizado
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A apresentadora Giovanna Ewbank abriu o coração e fez um grande desabafo no Instagram na tarde desta sexta-feira (23/2). Na legenda de uma sequência de fotos nas quais ela aparece chorando, e mostra também alguns cliques dos filhos, a loira falou sobre a sobrecarga que sente com o trabalho e por não conseguir acompanhar os filhos como gostaria.
“Às vezes parece que estamos felizes e radiantes o tempo todo por aqui, né? Claro, porque as redes só mostram uma parte das nossas vidas. Mas a verdade é que o dia a dia é cheio de altos e baixos, medos, alegrias, angústias, culpa”, começou a atriz na rede social. Ela contou que está feliz com o trabalho, mas não é só.
“Por outro, [me sinto] triste e culpada por não dar conta de tudo o que remete aos meus filhos. Eu tenho trabalhado muito nesse último mês, e isso não é uma reclamação, eu sabia que seria assim. Me propus a isso sabendo que quando acabasse ficaria apenas em casa com as crianças. Mas esses últimos 10 dias têm sido muito difíceis.”
Giovanna revelou ainda que chora ao ir para o trabalho por ter que deixar os filhos em casa e pontuou que Zayan sofre mais que os irmãos, Títi e Bless, por ainda não saber expressar bem os sentimentos. Além disso, listou alguns detalhes da rotina das crianças que ela perdeu por conta do trabalho, o que inclui “o final das férias dos mais velhos” e “a primeira semana de aula do mais novo”, assim como o começo dele na escolinha de futebol.
“Mas sempre tentando acertar, e me desdobrar em mil para me fazer presente de alguma forma. Junto a isso, tive algumas crises de ansiedade no trabalho, tendo que pedir a uma equipe inteira alguns minutos para respirar e não entrar no set chorando. Essa é a parte que ninguém vê, mas que também existe”, desabafou.
A atriz contou ainda que gravou por cerca de 10 a 12 horas por dia, nos últimos 10 dias, para enfatizar a puxada rotina do trabalho. Ela lembrou ainda do apoio que teve de Fernanda Paes Leme, com quem trabalha, e das dificuldades que a colega passou. “A verdade é uma só: nós, mulheres, somos fodas! Somos mil em uma e isso já sabemos, somos chamadas de guerreiras a todo tempo, e somos, mas, às vezes o que precisamos é sentar, respirar e nos permitir não fazer ou não ser nada. Só ser. Ser o que quisermos e o que é possível no dia a dia”, seguiu.
Por fim, Giovanna Ewbank pontuou que está feliz de poder desabafar, mas que também está no limite. “A verdade é que também estou exausta! Emocionalmente, psicologicamente, fisicamente.”
Leia o texto na íntegra:
“Às vezes parece que estamos felizes e radiantes o tempo todo por aqui, né? Claro, porque as redes só mostram uma parte da nossas vidas. Mas a verdade é que o dia a dia é cheio de altos e baixos, medos, alegrias, angústias, culpa. Por um lado, [estou] muito feliz com as realizações profissionais. Por outro, [me sinto] triste e culpada por não dar conta de tudo o que remete aos meus filhos. Eu tenho trabalhado muito nesse último mês, e isso não é uma reclamação, eu sabia que seria assim. Me propus a isso sabendo que quando acabasse ficaria apenas em casa com as crianças. Mas esses últimos 10 dias tem sido muito difíceis.
Venho para o trabalho chorando, deixando parte de mim em casa, sabendo que meus filhos sentem minha falta no dia a dia. Títi e Bless conseguem expressar seus sentimentos e estão mais acostumados com o ritmo. Zyan não, ele sofre a cada partida minha e do Bruno, mesmo eu dizendo a ele que volto mais tarde pra contar história e colocá-lo pra dormir. Perdi o final das férias dos mais velhos, a primeira semana de aula do mais novo. A estreia de Zyan em um colégio e todo o sentimento desconhecido da escola nova, a entrada na escolinha de futebol… Mas sempre tentando acertar, e me desdobrar em mil para me fazer presente de alguma forma.
Junto a isso, tive algumas crises de ansiedade no trabalho, tendo que pedir a uma equipe inteira alguns minutos para respirar e não entrar no set chorando. Essa é a parte que ninguém vê, mas que também existe.
Hoje é o nosso último dia de gravação de um trabalho intenso! Todos os dias, [por] dez a doze horas, sentimentos à flor da pele… Minha parceira de trabalho Fepa (Fernanda Paes Leme), grávida e também muito emotiva, muitas vezes segurou minha barra, assim como eu segurei a dela. Imagina? Ela longe de casa, na reta final da gravidez, cheia de hormônios que deixam a gente ainda mais sensível, precisando [de] carinho e acolhimento dos seus! Ela foi forte demais!
A verdade é uma só: nós, mulheres, somos fodas! Somos mil em uma e isso já sabemos, somos chamadas de guerreiras a todo tempo, e somos, mas, às vezes o que precisamos é sentar, respirar e nos permitir não fazer ou não ser nada. Só ser. Ser o que quisermos e o que é possível no dia a dia.
Estou muito feliz, muito realizada e poderia estar falando sobre isso, mas a verdade é que também estou exausta! Emocionalmente, psicologicamente, fisicamente… E a única coisa que preciso agora é acolher e ser acolhida pelos meus filhos. Sentir o amor e ser amada!”