1 de 1 Na foto, o ator e político Alexandre Frota - Metrópoles
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Alexandra Frota era amigo de Raul Gazolla e Guilherme de Pádua quando Daniella Perez foi assassinada. O deputado federal participou do Ticaracaticast e revelou que ficou chocado com o que viu na série Pacto Brutal e disse que não sabia de muitas coisas que o documentário mostrou. O ex-ator ainda abriu o jogo e detalhou o dia da tragédia.
“O que me deixou chocado é que a Gloria Perez já sabia no cemitério que ele (Guilherme) tinha matado, e lá ela não falou para gente, a gente só soube depois pela mãe do Raul Gazolla”, explicou Frota.
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O lançamento da minissérie documental Pacto Brutal, sobre o assassinato de Daniella Perez, traz à tona detalhes da vida e do assassinato da jovem de 22 anos, que estava no auge da carreira artística
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Daniella Ferrante Perez Gazolla, filha da autora de novelas Glória Perez, sempre foi apaixonada por arte. Tornou-se bailarina ainda na adolescência e, devido ao talento, foi convidada para dançar profissionalmente em uma das melhores companhias do Rio de Janeiro
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A habilidade na dança, inclusive, rendeu à moça a primeira participação especial na TV, dançando na abertura da novela Kananga do Japão, da TV Manchete. Nos bastidores, conheceu o ator Raul Gazolla, com quem casou em 1990
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A experiência foi inspiração para que ela tentasse carreira como atriz. Após realizar testes, ganhou a oportunidade de interpretar a personagem Clô, na telenovela Barriga de Aluguel
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A interpretação da jovem chamou a atenção do diretor Dennis Carvalho, que, mais tarde, a convidou para dar vida à personagem Yara, na novela Dono do Mundo. Apesar de estar no início da carreira, Daniella se tornou nacionalmente conhecida pelo público
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Em 1992, interpretou a personagem Yasmim, em De Corpo e Alma, última novela em que contracenou. Na obra, fazia par romântico com o ex-ator Guilherme de Pádua, que estreava em seu primeiro grande trabalho na TV e que seria o responsável pela morte da atriz no mesmo ano
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Em 28 de dezembro de 1992, o corpo de Daniella foi encontrado ao lado do carro dela em um matagal localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com 18 perfurações. Após colher depoimentos de testemunhas, a polícia chegou até Guilherme e a esposa dele, Paula Thomaz
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À época, uma pessoa teria visto o carro do ex-ator, com a placa adulterada, na cena do crime. Segundo a Justiça, os criminosos teriam armado emboscada para assassinar Danielle. Ambos foram condenados a 20 anos de prisão por homicídio qualificado
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Ainda de acordo com a Justiça, Guilherme ficou inseguro após perceber que o personagem dele na novela não estaria presente em dois capítulos. Como assediava Daniella, colocou na cabeça que a atriz teria contado sobre as investidas dele para a mãe
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O ator arquitetou então o assassinato da jovem com a ajuda da esposa, que sentia muito ciúme de Daniella por causa das cenas entre eles
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Hoje, Guilherme é pastor da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte. Em uma de suas últimas aparições públicas, o ex-ator foi flagrada em um protesto pró-Bolsonaro
Alexandra Frota explicou que a Norma, mãe de Raul Gazolla, revelou o assassino de Daniella em uma capela. “Ela falou pra gente dentro da capela, tinha uma galera, e a mãe do Gazolla me chamou, eu sou muito amigo dele, e falou: ‘olha, a polícia já sabe quem matou a Daniela. Foi o Guilherme de Pádua’. Falei: ‘não pode ser, Norma’. Ela falou: ‘Foi Frota, e eu preciso falar isso para o Raul'”.
“Eu conheço o Raul, sei como ele é… Aí a gente pediu pra todo mundo sair da capela, trancamos, aí o Raul estava sentado de cabeça baixa, eu ajoelhei entre as pernas dele e abracei ele, fiz um cadeadinho atrás… O Maurício Mattar sentou de um lado, o Fábio Assunção de outro, e o Tony Tornado atrás fazendo massagem nele”, contou Frota.
O político contou que, mesmo segurando Gazolla, o amigo se levantou. “Aí a mãe dele veio no canto e falou na orelha dele: ‘filho, você precisa ser forte, mas a polícia já sabe quem matou a Daniela’. E ele de cabeça baixa, perguntou ‘quem?’, e ela fala: ‘foi o Guilherme de Pádua'”, pontuou.
Frota ainda explicou que, logo depois de assassinar Daniella Perez, Guilherme de Pádua consolou Gazolla. “24 horas antes, o Guilherme foi na delegacia, encontrou o Gazolla, e falou assim: ‘irmão, eu adorava a Daniela, o que eu puder fazer por você, você me fala que estou aqui para te ajudar’. E abraçou o Gazolla e deu um beijo no rosto dele… E o Gazolla ficou com isso na cabeça, e falava: ‘caralho, Frota, eu vou matar esse cara’. Ele ficou louco, falou: ‘caralho Frota, o cara me abraçou, me deu um beijo no rosto'”, encerrou.