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Filho diz que Chico Anysio era viciado em remédios: “Adorava cirurgia”

Nizo Neto afirmou que o pai sofria de depressão, e pagava um farmacêutico para que aplicasse injeções nele

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Chico Anysio mitos do teatro brasileiro
1 de 1 Chico Anysio mitos do teatro brasileiro - Foto: Sergio Martins/Divulgação

Filho do humorista Chico Anysio, que morreu em março de 2012 aos 80 anos, Nizo Neto revelou uma história curiosa do ícone do humor: de acordo com ele, Chico era viciado em remédios.

“Ele tinha uma depressão funcional, meu pai sempre foi meio hipocondríaco mas nunca assumiu. Ele pagava mensalmente, um salário para um farmacêutico pra ir uma vez por semana na casa dele e aplicar injeção”, revela Nizo em entrevista à Lisa Gomes.

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Professor Raimundo, um dos personagens mais icônicos do humorista
O humorista deixou uma fortuna estimada em R$ 150 milhões
E havia deixado um filho de fora da herança
Chico Anysio e Malga Di Paula, sua viúva
Ela é acusada de ter administrado mal os bens de Chico
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Chico Anysio morreu há 11 anos

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Professor Raimundo, um dos personagens mais icônicos do humorista

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O humorista deixou uma fortuna estimada em R$ 150 milhões

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E havia deixado um filho de fora da herança

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Chico Anysio e Malga Di Paula, sua viúva

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Ela é acusada de ter administrado mal os bens de Chico

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Chico Anysio morreu em 2012

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“Ele não tomava comprimido e quando tomava parecia que tava ingerindo um tijolo. Ele adorava cirurgia, gostava de hospital”, completou.

Nizo ainda contou que ficava surpreso com a capacidade do pai de criar seus icônicos personagens: “Tudo vinha de uma forma muito espontânea, não se preparava pra nada, eu nunca vi testando voz em casa. Eu convivi muito com ele, nunca vi nem no espelho testando personagem, estudando uma referência. Nada! Era impressionante. Ele tinha tudo na cabeça dele e chegava para maquiadora, figurino que queria e o personagem saía em cena”.

Quanto ao seu trabalho, Nizo contou que Chico tinha outro vício.

“Ele não decorava texto, depois ele viciou no ponto eletrônico, mas grande maioria da carreira dele fazia sem ponto, ensaiava uma ou duas vezes no máximo”, diz.

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