Família de soldado morto no Afeganistão processa Alec Baldwin: entenda
O ator de Hollywood chegou a doar US$ 5 mil para a viúva, mas depois acusou a irmã do fuzileiro naval de envolvimento em atos violentos
atualizado
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Após negar que tenha apertado o gatilho da arma que matou diretora em set de filmagens, Alec Baldwin está na mira dos holofotes nos EUA. Desta vez, o ator está sendo processado pela família de um fuzileiro naval morto no Afeganistão, que o acusam de difamação.
Rylee McCollum, de 20 ano, foi um dos 13 militares dos norte-americanos mortos no atentado de 26 de agosto de 2021, do lado de fora do Abbey Gate do Aeroporto Internacional Hamid Karzai. Na época, Baldwin enviou um cheque no valor de US$ 5 mil para a viúva Jiennah Crayton e o filho recém-nascido, como homenagem a “um soldado caído”, disse.
Contudo, após uma das irmãs do fuzileiro postar uma foto nas redes sociais em frente ao Monumento a Washington, antes do aniversário de um ano da invasão do Capitólio, nos EUA. Para o ator, a moça teria participado de protestos violentos.
“Você é a mesma mulher que enviei o dinheiro para o marido de sua irmã que foi morto durante a saída do Afeganistão?”, escreveu Baldwin no post. “Quando enviei o dinheiro para o seu falecido irmão, por verdadeiro respeito por seu serviço a este país, eu não sabia que você era um manifestante de 6 de janeiro”, completou o hollywoodiano.
Depois disso, Baldwin ainda repostou a foto da irmã do soldado em sua página no Instagram, que ultrapassa 2,4 milhões de seguidores, e voltou a acusá-la de envolvimento nos protestos de 6 janeiro de 2021. As irmãs de McCollum, Roice e Cheyenne, e sua viúva Jiennah, pedem uma indenização de pelo menos US$ 25 milhões pela difamação, invasão de privacidade, negligência e inflição intencional de sofrimento emocional.