Família de Mingau relata “operação de guerra” para levá-lo a São Paulo
Baixista do Ultraje a Rigor, Mingau levou um tiro na cabeça em Paraty e, pouco depois, foi transferido para São Paulo
atualizado
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A família de Mingau, baixista do Ultraje a Rigor, se manifestou sobre a transferência do músico de Paraty, onde estava internado no Hospital Hugo Miranda, para São Paulo, que aconteceu no domingo (3/9). Rinaldi Oliveira Amaral foi baleado na cabeça e está na UTI do Hospital São Luiz do Itaim, da Rede D’Or.
“Familiares e amigos do músico Mingau agradecem a todos pelo auxílio nos atendimentos médicos qualificados que fizeram toda a diferença para ele sobreviver – tanto em Paraty, no voo e em São Paulo – liberação do helicóptero, a viagem para a capital paulista, além de amigos e fãs que estão ajudando com mensagens de força e carinho”, diz uma parte do comunicado, enviado à imprensa.
Por fim, a família de Mingau mandou uma mensagem à imprensa, agradecendo pelo “momento de união de forças”.
O avião que levou o baixista para São Paulo foi oferecido pelos empresários Fernando Parrillo e Fabrício Mourão, proprietários da Air Jet, empresa de táxi aéreo.
Estado de saúde de Mingau
O baixista da banda Ultraje a Rigor, Rinaldo Oliveira Amaral, o Mingau, teve uma parte da calota craniana retirada durante a cirurgia realizada no último domingo (3/5) no Hospital São Luiz, em São Paulo. De acordo com a equipe médica, o procedimento teve o objetivo de aliviar a pressão craniana provocada pelo inchaço do cérebro. O estado do músico é considerado grave.
O músico foi baleado no sábado (2/9) em Paraty no Rio de Janeiro, enquanto passava de carro pela Praça do Ovo, no bairro Ilha das Cobras. O projétil atingiu a parte frontal esquerda da cabeça e atravessou a caixa craniana.
De acordo com o neurocirurgião Manoel Jacobsen Teixeira, novos procedimentos cirúrgicos podem ser necessários.
“Na cirurgia se retirou parte da calota craniana. Especialmente aquela que estava triturada. Mas muitas vezes isso não basta. É necessário ampliar”, afirmou ele em entrevista coletiva.
“Alguns problemas podem surgir. Muitas vezes se formam coágulos, alguns vasos são destamponados. No caso de um ferimento aberto, pode haver material necrótico, pus dentro do tecido. Em relação à pressão intracraniana, muitas vezes é necessária a remoção de parte da calota craniana para que o cérebro possa se acomodar com mais conforto”, completou.