“Extrema e ilegal”, diz defesa da mãe de Deolane sobre prisão
Solange Bezerra, mãe de Deolane, está presa desde a manhã de quarta-feira (4/9), acusada de lavagem de dinheiro
atualizado
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Solange Bezerra, mãe de Deolane, está presa desde o dia 4 de setembro. Desde então, a defesa da matriarca busca a soltura por meio de um habeas corpus. Após ter mais uma negativa por parte da Justiça, os advogados da mulher protocolaram um agravo regimental que busca alterar a decisão do STJ, que indeferiu liminarmente o pedido.
De acordo com o Portal LeoDias, que teve acesso aos autos do processo, a equipe formada por 7 advogados, de diferentes escritórios, estaria recorrendo da decisão monocrática que manteve Solange na penitenciária, alegando que esta foi “extrema” e que estaria repleta de “ilegalidades”.
Os profissionais alegam que a decisão não foi “capaz de demonstrar a imprescindibilidade da prisão preventiva de Solange”, e que não haveria qualquer argumento idôneo que sustentasse a prisão da mãe de Deolane Bezerra.
A defesa ainda alega que o indício da prisão preventiva, motivada pelo crime de lavagem de dinheiro, “por si só, não é suficiente para justificar a medida extrema” por conta da capacidade financeira de Solange. Ela está na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no bairro de Iputinga, no Recife.
Defesa da mãe de Deolane faz nova solicitação à Justiça e pede sigilo
Presa desde o dia 4 de setembro, Solange Bezerra pediu segredo de Justiça nos trâmites relacionados à sua detenção. A mãe de Deolane está na Colônia Feminina Penal de Recife, em Pernambuco, depois de ser acusada de lavagem de dinheiro ao lado da filha.
A coluna Fábia Oliveira, do Metrópoles, descobriu que a defesa de Solange solicitou um novo habeas corpus, sendo que desta vez, sob sigilo judicial. No último dia 11, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de liberdade.
Na petição, os advogados da matriarca alegam que a repercussão sobre o caso pode prejudicar a mãe das irmãs Bezerra e que a decretação do sigilo é para preservar a intimidade de Solange e o desenrolar da investigação.
“O presente habeas corpus foi impetrado visando a revogação da prisão preventiva da Paciente, que foi alvo de investigações que tramitam em sigilo na origem, nos termos do art. 20 do CPP. Por consequência lógica, tal sigilo também deve ser aposto aos presentes autos, tendo em vista que os fatos relacionados ao caso têm sido amplamente divulgados pela mídia, dispensando comprovação do fato que a paciente é pessoa pública e a decretação do sigilo tem o fim de preservar sua intimidade e o próprio desenrolar das investigações”, diz um trecho.
A defesa completou: “Apesar de nesta fazer investigativa sequer haver acusação formulada, a opinião pública já pesa sobre a paciente, sendo certo que as matérias jornalísticas, algumas de cunho eminentemente especulativo, não têm qualquer benefício processual. Ante o exposto, pede-se a decretação do sigilo do presente writ”.