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Ex-Globo expõe tragédia pessoal e faz desabafo sobre saúde mental

Veruska Donato, ex-repórter da Globo, usou as redes sociais para falar sobre a importância do Setembro Amarelo com os seguidores

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Veruska Donato
1 de 1 Veruska Donato - Foto: Reprodução/ TV Globo

Veruska Donato, ex-repórter da Globo, usou as redes sociais para falar com os seguidores sobre a importância do Setembro Amarelo. A jornalista se emocionou ao recordar uma tragédia pessoal envolvendo o pai e abriu o jogo sobre a situação para informar os internautas com a legenda “suicídio não é frescura”.

“Eu quero aproveitar o Setembro Amarelo para falar com você sobre suicídio. Durante muitos anos, nós jornalistas fomos orientados a não falar sobre esse assunto, porque quanto mais se falava, segundo médicos, segundo especialistas na área, mais as pessoas se sentiam incentivadas a também cometer suicídio. Mas a gente precisa falar desse tema, muito por causa de pessoas como eu”, começou.

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Veruska Donato na Globo
Veruska Donato trabalhou na Record após sair da TV Globo
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Veruska Donato

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Veruska Donato na Globo

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Veruska Donato trabalhou na Record após sair da TV Globo

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“Eu tinha 16 anos quando meu pai cortou o pescoço. Ele não resistiu às consequências desse ato e acabou morrendo. Ficamos nós: eu, meu irmão e minha mãe. É uma dor que não dá para explicar. Além da ausência, da saudade, que é comum na morte, você também fica se perguntando: o que eu fiz? Ou o que eu não fiz para evitar isso?”, lamentou a jornalista.

Veruska Donato destacou que as pessoas que sofrem e os parentes precisam de apoio em momentos difíceis como esses. “Quando uma pessoa comete um suicídio, ela atinge outras seis pessoas –no mínimo. Foi o que aconteceu com a minha família. O suicídio destruiu a nossa família, os nossos sonhos, a harmonia que tínhamos em casa”, relembrou ela.

“Às vezes, conversar ajuda. É por isso que eu vim aqui dar esse depoimento sincero, de coração, para que outras pessoas não tenham que passar pelo o que eu passei, pelo o que a minha família passou. Pense nisso. Busque ajuda. As prefeituras tem os CAPS, que são os Centros de Atenção Psicossocial, e que são muito bacanas, são muito equipados. Converse com alguém”, finalizou ela.

Busque ajuda

Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode ajudar por meio do número 188. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo, voluntária e gratuitamente, todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, podem buscar ajuda por telefone, e-mail, chat e Skype, 24 horas, todos os dias.

O Núcleo de Saúde Mental (Nusam) do Samu também é responsável por atender demandas relacionadas a transtornos psicológicos. O Núcleo atua tanto de forma presencial, em ambulância, como à distância, por telefone, na Central de Regulação Médica 192.

Na rede pública da saúde, a assistência psicológica pode ser encontrada nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), hospitais e unidades básicas de Saúde.

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