Ex-BBB Gizelly Bicalho denuncia agressão após celebrar eleição de Lula
A influenciadora usou as redes sociais para contar sobre os acontecimentos e revelou que fez um boletim de ocorrência na delegacia
atualizado
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A ex-BBB Gizelly Bicalho diz que foi agredida verbalmente, na noite do último domingo (30/10), em seu condomínio em Vitória, no Espírito Santo, após comemorar a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nas redes sociais, a advogada revelou que chegou a registrar um boletim de ocorrência em uma delegacia.
“Minha segunda-feira começou na delegacia, mas não foi atuando como advogada. Fui vítima de violência! Ontem, sofri violência no meu condomínio, um casal de senhores me agrediu verbalmente. O motivo? Ser mulher, ser de origem pobre e ser da roça. Essa ocorrência é por mim, por você mulher que está lendo essa mensagem. São por todas as mulheres do Brasil”, começou ela.
“Um casal de idosos veio na minha direção, o senhor visivelmente ia me bater, me chamou de burra e a senhora me chamou de Paraíba e disse que não tinha lugar para morar”, afirmou. Ela disse que o homem desistiu de ir atrás dela quando seu namorado, Thalles, chegou no local. “Ele parou de vir quando Thalles apareceu. Porque o homem respeita outro homem e não respeita uma mulher.”
Em seguida, ela afirmou que, diante dos ataques, ela decidiu por fazer um registro contra o casal de idosos. “Dei uma resposta, não que ela merecia porque tinha que estar presa, por tantos crimes que cometeram. Hoje, parei meus compromissos para ir até a delegacia para registrar ocorrência. Chega, isso não vai ficar assim. Eles não aceitam que eu vim do Córrego da Boa Sorte, em Iúna, no Espírito Santo, e hoje moro em um condomínio de classe média. Sou crescida com pé todo rachado, cheia de bicho de pé, estudei, conquistei minhas coisas e hoje moro nesse apartamento”, continuou.
A ex-BBB ressaltou que sente orgulho de sua origem, que foi atacada pela mulher. “Eu tenho orgulho de ser da roça, orgulho de ser ex-BBB, ser mulher, filha de mãe sem diploma universitário e pai que só tinha a 4ª série. Venci! Prezando pela integridade física fiz o registro. Vamos entrar agora com a queixa-crime, eu preciso prezar por mim. Eu moro no condomínio desses senhores e eu não sei o que eles podem fazer comigo”, afirmou.
Gizelly afirmou que esta não foi a primeira agressão que sofreu onde mora. “Essa é a segunda, e a 1ª foi quando saí com uma roupa ousada para ir para o Vital em setembro. Pegaram prints da minha roupa e jogaram no grupo das mulheres do prédio. Me chamaram de puta, vagabunda, prostituta e que os maridos não podiam me ver daquela forma. Deixei passar porque eram mulheres que falaram atrocidades com outra mulher, sendo machistas. Só que agora foi pior”, desabafou.