Ex-BBB Franciele revela assédio no início da carreira como modelo
Fran contou que ficou três meses sem receber propostas após ter recusado passar um final de semana com um home em Angra dos Reis
atualizado
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“Em todas as agências que eu fui fizeram proposta para sair com cliente, para fazer book rosa, para usar droga, para ir para festa. Todas as agências de São Paulo. Mesmo eu sendo menor de idade. E eu negar esse tipo de coisa me colocava na geladeira. Fiquei três meses sem trabalhar”, contou a moça.
Fran relatou o perrengue que passava por conta da agência para qual trabalhava. “Eu morava no apartamento da agência, então a minha conta só aumentava e eu não tinha casting, não passava em nada. E eu comecei a ver todo o movimento ali, comecei a fazer evento a parte, que não podia. Você não podia sair do apartamento da agência se não fosse para trabalhar com a agência”, explicou.
“Mas eu falei assim: ‘se eu não estou ganhando nada, eu vou começar a fazer evento. Aí comecei a pegar vários eventos, ganhava R$150, R$200 por dia, ficava 12h em pé, de salto. Mas eu não tenho estômago, não me sujeitaria a isso e nunca me sujeitei, graças a Deus nunca precisei”.
Apesar de ter recusado o book rosa, Franciele contou que conviveu com muitas pessoas que aceitaram a prática. “Não julgo quem faz, até porque eu tive oportunidade de fazer e quando eu não aceitei, isso impactou negativamente. Grandes nomes da época faziam, modelos famosíssimas daqui. Na época, o dono da agência chegou e falou pra mim quem fazia e eu fiquei sem entender, porque elas eram as grandes do momento, eu era só uma novata que estava começando a vida como modelo”, completou.
Durante o BBB14, Fran se relacionou com Diego e o casal levou o affair para fora da casa. Apesar de estar solteira, a modelo chegou a se casar com o amado. Sobre sua participação no reality, a moça contou que ficou com medo da repercussão de ter movido o edredom na casa. “Meu maior medo era ser jogada para fora da família, ser deserdada, Deus me livre!”.
“Só que o Diego parece muito com o meu pai e o meu pai é um tipo de pessoa também que é ‘prefiro viver pouco do que não viver’, ele vive muito o momento, meu pai sempre me ensinou ser verdadeira com os meus sentimentos com a minha verdade, não passando por cima dos outros. E eu vi tipo: ‘Não estou passando por cima de ninguém, está acontecendo, o meu pai vai me entender e se ele não entender, não tem o que fazer, já aconteceu’, mas eu tinha muito medo”, finalizou.