“Eu também sou negra”, diz mulher que fez ofensas racistas à Titi
Dayane Alcântara Couto de Andrade admitiu ter sido racista com a filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank: “Nasci com esse pensamento”
atualizado
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Em entrevista ao jornal O Globo, Dayane Alcântara Couto de Andrade, de 28 anos, admitiu ter sido racista com a filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank. “Eu já nasci com esse pensamento”, disse.
E concluiu: “Ninguém faz nada por eu não ser filha de famosos, não ser filha de rico. Assim como ela é negra, eu também sou. Então eu achei pura hipocrisia isso. As pessoas que estavam me xingando, me ofendendo pela minha aparência, vão lá ao Instagram do Bruno Gagliasso e chamam a menina de linda?”.Segundo Day, apesar de se incomodar com o próprio comportamento, ela não pode mudar sua cabeça, apenas controlar o que fala. A socialite também afirmou que é vítima de ataques e humilhações na internet: “Sofria muito bullying na escola por ser pobre, por ser gorda, por ser feia. Sempre fui à delegacia e ninguém dava ouvido. As pessoas também me chamavam de ‘macaca’ de ‘preta’, ‘nariz de Michael Jackson’.”
Na conversa, ela também admitiu ter sido presa nos Estados Unidos. De acordo com Day, ela e o marido foram a um motel e ligaram para uma prostituta, que, na verdade, era uma policial disfarçada. O caso ocorreu em 2015, no estado de Virgínia, onde a prostituição é proibida.