Estrela de Game of Thrones relembra medo de demissão após aneurisma
Emilia Clarke ficou conhecida por ter dado vida à Daenerys Targaryen, em Game of Thrones. Ela sofreu dois aneurismas no auge da série
atualizado
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Entre 2011 e 2013, quando Game of Thrones estava no auge, Emilia Clark sofreu dois aneurismas. A eterna Princesa Daenerys revelou que o seu maior medo no momento foi de ser demitida da atração.
“O primeiro medo que tive foi: ‘Oh meu Deus, vou ser demitida? Vão achar não sou capaz de completar o trabalho?’ Eu só pensava: ‘Preciso voltar a trabalhar'”, declarou, em entrevista à revista Harper’s Bazaar.
A atriz contou que teve medo de perder a confiança dos produtores da atração por conta da doença. “Para ser brutalmente honesta, a coisa toda me deixou muito envergonhada. Como se eu estivesse quebrada. Como se os produtores devessem pensar que não haviam contratado uma pessoa confiável”, descreveu.
Apesar do medo, Clarke contou que os aneurismas a ajudaram a não se deslumbrar com a fama. “Se eu não tivesse tido uma hemorragia cerebral, poderia ter me tornado uma idiota, pensando que era a maioral, morando em Hollywood. Estou muito mais consciente do que está acontecendo”, finalizou.
Após aneurismas, Emilia Clarke diz que parte do cérebro não funciona
Entre 2011 e 2013, Emilia Clarke foi vítima de dois aneurismas. Hoje, aos 35 anos, a atriz deixa claro que teve sorte em continuar viva e conseguir falar. Em entrevista a BBC neste domingo (17/7), ela declarou que tem uma parte do seu cérebro que “não existe mais”, no entanto ainda consegue fazer o seu trabalho.
“Foi apenas a dor mais excruciante, vômitos enormes, tentando recuperar a consciência. Fiquei dizendo falas minhas da série (Game of Thrones) na cabeça. Se você está vomitando e tem dor de cabeça, isso não é bom para o seu cérebro. Eu tinha 22 anos, mas foi útil ter Game of Thrones para me varrer e me dar esse propósito”, contou.
Recuperada, Emilia abriu o jogo sobre como os aneurismas afetaram sua vida de forma permanente. “Tem uma quantidade de meu cérebro que não é mais utilizável, e é notável que eu seja capaz de falar, às vezes de forma articulada, e viver minha vida completamente normal, sem absolutamente nenhuma repercussão. Estou na minoria muito, muito, muito pequena de pessoas que podem sobreviver a isso”, disse.